Querido Charlie

Prezados(as) leitores e leitores,

Esta tarde lembrei-me de um livro que considero muito especial e resolvi falar um pouco dele para vocês. Este livro é As Vantagens de Ser Invisível, do escritor, roteirista e diretor de cinema norte-americano Stephen Chbosky. Ele foi lançado pela Editora Pocket Books, e traduzido e lançado no Brasil em 2007 pela Editora Rocco. Ele é de 16x23 e tem 223 páginas.



Um primeiro detalhe que me influencia a querer ler um livro, é o fato de o livro ter sido transformado em filme, apesar de eu não curtir muito as adaptações de livros para filmes, por que geralmente quando leio o livro antes de assistir o filme, me aborreço quando vejo que a adaptação não condiz com o livro. E às vezes assisto ao filme, e tento ler o livro depois e não consigo, pelo fato de eu já saber a história. Difícil, né? Mas voltando... Quando li que esse livro tinha ganhado versão nas telonas já imaginei que seria um bom livro. Então pesquisei sobre ele e a maioria dos comentários que li era de o que livro tinha mudado a vida dos leitores. Não resisti e comprei!

O livro é lindo de todas as formas, desde a capa, que tem um verde limão maravilhoso, e trás a foto dos três personagens principais da história, o que eu achei o must já que eu já teria a imagem deles quando estivesse lendo o romance.

O livro é dividido por quatro partes, e é contado pelo personagem Charlie através de cartas direcionadas a um amigo. Charlie precisava de um amigo que só o escutasse e o compreendesse. Então ele optou por escrever cartas, e através da escrita ele conseguiu falar livre e abertamente sobre a sua vida.
A descrição do romance na sinopse do livro não é tão clara. Mas quando comecei a ler a história me apaixonei por Charlie e por sua simplicidade de encarar e descrever a vida. Ele tem 15 anos, não é um menino popular, perdeu uma tia que amava muito, e o único amigo que tinha na escola se suicidou. Então através das cartas ele relata toda a sua história, o seu dia a dia, descreve o que sente e como é sua relação com a família.

O livro me prendeu do começo ao fim, e também me fez chorar! Ha um momento muito especial no livro, que para mim foi o mais forte de todos, que obviamente não irei contar qual, mas Charlie trata com muita simplicidade e inocência algo que revelou a todos um grande segredo, mas que ele mesmo não conseguiu compreender. O autor foi simplesmente fantástico neste momento e eu afirmo categoricamente, que ainda hoje, quando lembro me emociono.

Charlie é um menino especial, mais especial do que todos possam imaginar. Mas somente um professor dele descobre isso e o trata como tal. A presença da figura do professor foi trazida pelo autor como algo de fundamental importância na vida de Charlie, e, obviamente na vida de todos nós, e eu gostei muito da abordagem dele. Isso também me emocionou!

Ele trás alguns temas como namoro, sexo, homossexualismo, violência, drogas, aborto, todos inseridos de alguma forma no cotidiano de Charlie e dos novos amigos que ele fez na escola, Sam e Patrick. Mas os temas são tratados com emoção e com muito humor! Charlie é uma pessoa que valoriza o outro. Ele observa e estuda as pessoas, mesmo quando não é visto, mesmo quando as pessoas não esperam nada dele, e nem saibam que ele existe. Ele simplesmente se doa e não pede nada em troca. Charlie é incrível leitores e leitoras!

Poderia falar muito mais sobre essa história e sobre Charlie, páginas e páginas, por que ele é o tipo de livro que deixa marcas no leitor. E Charlie se tornou um dos meus personagens favoritos. Mas não é justo com você queridos(as) leitores e leitoras que eu faça isso. Pois, o encantamento que nós temos ao ler um livro é único e indescritível, e eu gostaria muito que  um dia vocês lessem As Vantagens de Ser Invisível e conhecesse o Charlie. =)

Stephen Chbosky, autor.

“Mais íntimas do que um diário, as cartas de Charlie são estranhas e únicas, hilárias e devastadoras. Não se sabe onde ele mora. Não se sabe para quem ele escreve. Tudo o que se conhece é o mundo que ele compartilha com o leitor.”
Nota na orelha do livro.

Com carinho,

Natasha Alves.

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