sábado, 28 de maio de 2016

Ausência

Queridos e queridas,

Tenho até vergonha dessa postagem, mas preciso encarar :( 

Mil desculpas por essa ausência no Blog. É puramente falta de tempo. Mas eu passei para dizer que estou com saudades de vocês, me sentindo culpada, triste, um pedacinho de mim aqui que eu não posso dar atenção. 

Mas eu estou tentando ver como faço resenha dos 11 livros que consegui ler esse ano, ta aí a prova que a vida não ta fácil, eu lia 4 por mês, praticamente estou trabalhando com metade da energia. 

Torçam comigo para que eu consiga me organizar, please.

Adoro vocês, adoro, adoro, adoro... Quando entro rapidinho e vejo novas curtidas, as visualizações subindo eu penso: "Caramba eles são incríveis!"

Mil beijos, espero que nos vejamos em breve.

Com carinho - e saudades,

Natasha.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A Garota no Trem - Paula Hawkins

Queridos(as) Leitores e Leitoras,

A resenha de hoje é sobre o segundo livro que se enquadra no termo "thriller psicológico" que eu li. Mas antes, um esclarecimento rápido sobre o termo que vocês já devem ter visto em alguns livros. 

Thriller é um gênero, não necessariamente literário. Ele está presente em filmes, jogos, livros e na televisão de uma forma geral. Ele é o mesmo que suspense. Ou seja, se você ver o termo thriller, você já sabe que tem suspense. "Um thriller é uma trama controlada por um vilão, em que ele apresenta obstáculos que o herói deve superar" (Wikipédia). Existem vários tipos de "thrillers" entre eles: thriller de conspiração, criminal, psicológico, tecnológico, político e erótico. Vale a pena dar uma pesquisada para descobrir melhor sobre cada um deles. Nesta resenha, iremos trabalhar o thriller psicológico. De forma geral, esse tipo de thriller envolve um personagem que narra a sua história, algumas vezes voltando no tempo, em que o fator psicológico está muito presente. Conflitos, tentativas de relembrar fatos importantes ou arquitetar planos para tentar vencer algo, geralmente nesse tipo de thriller a mente é sempre superior ao físico e por isso ganha muita ênfase. Alguns temas são recorrentes nesse tipo de thriller: "a percepção do personagem do mundo à sua volta, sua tentativa de distinguir o verdadeiro do irreal, sua mente confusa, busca por sua identidade e medo/fascínio pela morte." (Wikipédia).

Ok, sabendo disso vamos para a resenha... A Garota no Trem é o primeiro livro de Paula Hawkins, que já estreou no mundo dos escritores com um livro que já foi vendido em mais de 41 países. Aqui no Brasil ele foi lançado pela Record em 2015. E simultaneamente ao lançamento do livro já começaram os rumores de adaptação para as telonas (que eu não vou perder), com lançamento previsto para Outubro deste ano (2016).


Sinopse: Todas as manhãs Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio de galpões, caixas d’água, pontes e aconchegantes casas. Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é de lá que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus belos habitantes – a quem chama de Jess e Jason –, Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess – na verdade Megan – está desaparecida.
Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos.  Uma narrativa extremamente inteligente e repleta de reviravoltas, A garota no trem é um thriller digno de Hitchcock a ser compulsivamente devorado.


O livro é narrado por três pessoas diferentes. O que é uma ideia genial, quando leva-se em consideração que são três mulheres diretamente envolvidas com a história e com os trens. Mas a narrativa principal fica por conta de Rachel que é alcoólatra e tem uma vida entendiante. O vício acabou seu casamento, e onde um dia ela morou com seu amado esposo, hoje mora a pessoa que foi por algum tempo o seu pesadelo. Seu ex-marido se casou novamente e tem uma filha que compõe uma imagem perfeita de uma família feliz. Eles moram na casa de número 23, onde ela passa no trem duas vezes ao dia, todo dia. Fingindo para sua colega de apartamento que saiu para trabalhar, quando ela já foi demitida a meses.

De tantas as vezes que ela observa a casa 15, ela cria uma história em sua mente. Nomeia o casal e imagina até o tipo de coisas preferidas que eles gostam de fazer. Algumas vezes ela tem a sensação de que eles a veem, dentro do trem. Até o dia que ela se depara com uma cena que a choca e a faz colocar à prova tudo o que havia de perfeito que ela imaginou que existisse entre os dois. Nesse dia ela simplesmente toma um porre e vai atrás do seu ex-marido que mora a poucas casas da casa 15.

No dia seguinte, sem lembrar de absolutamente nada, e com alguns hematomas pelo corpo, Rachel descobre que Jess (Megan, na verdade) está desaparecida. E acha que precisa procurar a polícia e relatar todos os últimos acontecimentos, o que ela viu pela janela do trem.

Dia após dia ela segue tentando lembrar o que houve na noite que ela se embebedou e foi procurar Tom, a mesma noite em que Megan desapareceu, mas Rachel é desacreditada pela polícia e todo o seu testemunho é simplesmente arquivado, ela é tratada como uma alcoólatra, que de fato é, mas naquela noite gostaria de não ser.

Aos poucos passamos a conhecer um pouco sobre a origem do seu vício, um pouco sobre Tom e sua relação com Anna (sua atual esposa). A história retorna um pouco no passado, precisamente um ano antes, quando Megan começa a narrar coisas sobre o seu cotidiano. Seu estado emocional e um pouco do seu passado obscuro, desconhecido até por Sott, seu esposo (Jason - na cabeça de Rachel).

As datas da narrativa de Megan seguem em direção ao dia em que ela sumiu. E as datas da narrativa de Rachel e Anna são nos "dias atuais".

O começo do livro foi um pouco massante. A história de Rachel é um pouco entediante, o seu vício causa repulsa até no leitor. Algumas vezes os saltos de incentivo que a história me dava envolvia as narrativas de Megan. Mas, ok, páginas que seguem...

A história segue meio morna até o desaparecimento de Megan e um pouco depois disso. Rachel começa a se envolver demais com a investigação que ela quer fazer, porque na verdade, a polícia praticamente não tem participação nesse livro, nas buscas a Megan. Dessa forma, Rachel, psicologicamente instável como alguns dizem, se aproxima de Scott criando todo um cenário que jamais existiu, uma teia de mentiras que cresce sem fim pela qual tenta convencer Scott de que ela era amiga de sua esposa desaparecida.

O desfecho da história realmente foi surpreende e difícil de parar de ler, em determinado momento. Um livro empolgante, um suspense muito bem criado. Tenho que admitir até que tive alguns sonhos estranhos envolvendo a história. Porque a autora me transportou pra dentro do livro. Pode ser banalidade, não sei. "Só sei que foi assim". 

No entanto, vou levantar uma "polêmica". Em várias partes das capas do livro, e em todo o marketing envolvido, somos levados a comparação: "se você gostou de Garota Exemplar vai devorar este thriller psicológico". Vocês lembram que eu fiz resenha de Garota Exemplar, lembram? Pois então... Agora vou dizer o que penso sobre essa ligação dos dois thrillers...

Quando comecei a ler A Garota no Trem pensei que seria bem estilo Garota Exemplar. Mas ha pontos de aproximação e pontos de distanciamento. Alguns momentos na história de Paula lembramos a história de Gillian. Alguns pontos meramente comparativos, como os que existem entre Cinquenta Tons de Cinza e Crossfire (que eu não vou comentar porque a intenção não é essa). Mas o envolvimento psicológico de Garota Exemplar é infinitamente superior à A Garota no Trem. E a ação de A Garota no Trem é diferente do que houve em Garota Exemplar. Não sei se posso dizer que são parecidos. Talvez o termo comparativo foi usado para que pudéssemos ter uma vaga ideia do que seria o livro da Paula Hawkins. 

A manipulação que eu sofri em Garota Exemplar não se repetiu em A Garota no Trem, no qual, eu senti medo e até como comentei sonhei que estava dentro da história (!!!...). Então pra mim, são livros potencialmente diferentes ou thriller(mente) diferentes (caso aquela palavra exista rsrs...).

Mas gostei bastante dessa leitura, vou assistir ao filme, como mencionei. E eu simplesmente senti uma onda de empolgação no último parágrafo da história. Não ha como explicar a onda de sei lá... êxtase?!

Uma das imagens divulgadas do filme:



Se você gosta de suspense, leia A Garota no Trem. Nada de comparar com Garota Exemplar. Dois livros muito bons, mas com um oceano de diferenças entre eles. Então, é melhor fazer assim: leiam os dois (ponto final).

Vocês já leram A Garota no Trem? Me contem ;)

Com carinho,
Natasha.

domingo, 17 de janeiro de 2016

Como Eu Era Antes de Você - Jojo Moyes

Queridos(as) Leitores e Leitoras,

Primeiramente quero pedir desculpas por esse afastamento repentino. Não foi proposital, como também não pude evitar, mas, senti falta de vocês. Talvez não seja a última vez que ele ocorra, mas, farei o possível para estar mais presente. Agora estou trabalhando, quem trabalha sabe, a vontade de ler é do tamanho do mundo, o tempo para isso é pouquíssimo. Entretanto, uma notícia boa: estou trabalhando em uma livraria (hehehe!! - Momento dancinha da vitória). O melhor emprego do mundo não é gente? Algumas pessoas pensam que quem trabalha em livraria passa o tempo todo lendo, mas essa máxima não é tão "máxima" assim, mas, ok, ok... É a melhor coisa que me aconteceu nesse fim de 2015. E é muito bom poder compartilhar com vocês. Até pensei em postar algumas coisas do dia a dia da livraria. {Vamos amadurecer a ideia}

Muito bem então, vamos a resenha...

A Londrina Jojo Moyes publicou seu primeiro livro em 2002, desde então ela abandonou sua carreia como jornalista para dedicar-se a esse universo inexplicável. No Brasil ela já tem vários títulos traduzidos, entre eles: A Última Carta de Amor, Um Mais Um, A Garota que Você Deixou para Trás, entre outros. O único que li até agora foi Como Eu Era Antes de Você, mas como sempre digo, se ler mais algum venho aqui compartilhar com vocês. Esse livro foi lançado em 2013 pela Intrínseca, com uma capa super fofa, em versão 16x23, papel especial (que não reflete a luz) e o livro tem 320 páginas.



Sinopse:
Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Trabalha como garçonete num café, um emprego que não paga muito, mas ajuda nas despesas, e namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe.
Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Tudo parece pequeno e sem graça para ele, que sabe exatamente como dar um fim a esse sentimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro.

Ok, essa sinopse disse muita coisa sobre o livro. Na verdade, a sensação que passa sobre ela ter dito muita coisa tem ligação direta com o fato de Louisa ser uma pessoa que tem uma vida simples. E por simples quero dizer sem grandes acontecimentos, mudanças, perspectivas, ambições, sonhos, ou qualquer outra coisa parecida. 

Louisa é o extremo oposto de Will. Will aproveitava sua vida de uma forma que Louisa nunca imaginou. Aventuras, viagens, sabores, tudo o Traynor queria provar, aprender e vivenciar. Até o acidente que o deixou tetraplégico e fez sua vida se reduzir a um borrão. Em uma rotina interminável de cuidados, dores, remédios e aparelhos, ele odeia cada segundo que passa "vivo".

Os dois se encontram, quando Louisa vai trabalhar como sua cuidadora. Depois de vários anos servindo cafézinho e fazendo chá ela vai experimentar novos trabalhos. Até porque sua família não dispõe de condições financeiras para que ela passe um tempo sem trabalhar ou possa se dedicar aos estudos. Sua irmã trabalha em uma floricultura, mas tem um filho pequeno, sonha em voltar para a faculdade e continuar estudando para se formar. Seu pai trabalha em uma fábrica que está prestes a ser vendida e seu emprego a um passo de descer pelo ralo. E sua mãe, compulsiva por limpeza e organização só tem tempo de cuidar do seu avô e da casa.

Vou deixar esse parágrafo reservado para falar do namorado da nossa protagonista: Patrick. Simplesmente o personagem mais bundão que conheci em toda a face dos livros. Vocês não fazem ideia de como esse cara é chato e desnecessário. Toda vez que ele "entrava em cena" eu revirava os olhos. Ele é um legítimo representante daquelas pessoas que só se preocupam consigo mesmas. Que quando tem um objetivo ou um sonho, ou menos que isso, acham que tudo gira em torno de si e o resto do mundo que se acostume. Bom, eu não me acostumei com ele... Só para deixar claro.

O primeiro encontro deles é aterrorizante para Louisa. Will age como um louco e quase faz a garota desistir do emprego. Mas, como tudo na literatura e na vida, os dias passam, o rio corre, e eles começam a superar o trauma do "primeiro encontro" e as coisas começam a fluir mais naturais, com mais facilidade. Will até demonstra que começa a gostar da companhia de Louisa e ela, da mesma forma, passa a sentir vontade de estar com ele. Ele a incentiva a ler seus livros, a assistir filmes, a procurar notícias sobre o mundo. Coisas completamente diferentes do que Louisa fazia. E ela começa a mudar.

Sobre esse "tópico" em especial, eu posso dizer que foi bem especial de ver a evolução da protagonista. A autora enveredou sua caminhada de forma muito natural, passo a passo nós podemos ver o amadurecimento e o crescimento de Louisa. E da mesma forma o orgulho de Will, que depois de achar que nada mais poderia fazer em sua vida, se viu transformando sua amiga em uma pessoa melhor. E foi muito, muito, muito gratificante. Por dois motivos principais:

- Além do tema tetraplegia ser tratado de forma bem direta, sem rodeios, aos poucos conhecemos um pouco mais sobre essa limitação, rotina de cuidados, perspectivas de tratamento e etc. Ainda foi possível romper de certa forma com o cotidiano do leitor. Na maioria dos livros conhecemos personagens que não tem nenhum tipo de limitação e que conquistam o mundo. Nesse livro nós vemos a representação de um fato real. Tetraplegia está presente na vida de muitas famílias. A forma como Will encarou sua vida depois do acidente determinou toda a sua história nos anos posteriores. Ha pessoas que não encaram da mesma forma. Mas foi importante para a maioria dos leitores (acredito) conhecer um pouco mais dessa realidade. Para mim foi uma experiência muito válida. 

- O segundo fator, uma perspectiva minha, na verdade eu senti que a autora delimitou Will e Louisa de uma forma bem direta. O que "faltava" em um "sobrava" no outro. Por exemplo: Will tinha uma mente livre, e era preso em uma cadeira, Louisa era "livre" e tinha uma mente presa. Na história até que Louisa tentou unir as duas coisas, dando a Will uma nova perspectiva de vida, um novo olhar sobre sua condição. E conseguiu. Da mesma forma que ele conseguiu abrir um pouco da mente de Louisa. Mostrar que ela tinha uma vida de possibilidades, que ela poderia voar como um dia ele voou.

Acredito que esses dois pontos sejam os mais importantes a se considerar na obra. Todos os personagens tem seu papel, aprendemos um pouquinho com cada um, até com o desnecessário Patrick, que por sua vez, talvez não seja tão desnecessário assim, né? Dessa forma, esse é um livro que deixa no leitor um novo olhar sobre a vida. Uma nova ideia ou um reforço de ideia de como a felicidade pode ser relativa, ou como ali do lado existe uma pessoa ou uma família que pode ter uma infinidade de medos, de dificuldades, de necessidades que você nunca vai imaginar se não conhecer aquela realidade. Eu não estou dizendo para sairmos por ai nos metendo na vida dos outros. NÃO! Estou dizendo, que muitas vezes julgamos sem conhecer (o que nem depois de conhecer temos o direito de fazer), ou não fazemos ideia de como uma pessoa pode estar mal quando ela parece estar bem. Ou simplesmente que deveríamos extrair certos conceitos importantes dos livros e aplicá-los em nossa vida.

Aprendi com Will muitas e muitas coisas. Inclusive que as vezes fingir que não está sentindo pena ou pensando "oh Deus, uma pessoa tão nova nessa condição", pode ser uma das piores formas de agir. Que outras vezes, pensamos estar fazendo bem, quando na verdade estamos sufocando a outra pessoa. O outro, alguém tão infinito quanto eu, quanto você.

A evolução de Como Eu Era Antes de Você ganha uma nova ideia quando Louisa escuta atrás da porta uma conversa da mãe de Will e passa a conhecer os planos de Will. E não os aprova nem um pouco. Com muito esforço ela passa a trabalhar dia e noite para que Will desista do que ele mais quer. Nesse percurso aparecem pessoas perguntando se Louisa não se acha egoísta pelo simples fato de achar que  Will não tem direito a tomar decisão sobre sua própria vida. Por mais que ela sinta um sentimento verdadeiro por ele, ela não deveria achar que ele merece estar "aprisionado" para que ela não sofra uma fração do que ele sofre diariamente. Eu sei que é difícil de compreender, mas se você quiser ler este livro, você me compreenderá.

Algumas pessoas dizem que choraram rios com esse livro e tal. Isso não aconteceu comigo. Não que eu não tenha um coração sensível, eu apenas me ative a ideia central, ao debate levantado pela autora. O que não quer dizer que não me emocionei com a história. O que não quer dizer que Will e Louisa não estejam guardados em mim.

A continuação da história sai este ano, ainda sem data confirmada. O título do segundo livro é Depois de Você (e já está em pré-venda). E este ano também sairá a adaptação literária para as telonas. Está previsto para Março e eu estou decidindo se irei assistir. Conheci o livro por indicação de uma amiga e me sinto muito sortuda por isso. A ideia se vou assistir ou não, não tem ligação com a história, mas sim com o (pre)conceito de que as adaptações não são fieis aos livros. E eu tenho medo me decepcionar e perdê-los um pouco.

Leiam queridos e queridas... Essa é a minha indicação. E vejam como vocês irão ficar depois deste livro.

Com carinho,
Natasha.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Rush Sem Limites - Abbi Glines

Queridos(as) Leitores e Leitoras,

Bora de Rush hoje? Gentee... Que delícia esses livros da Abbi, né? Essa moradora do Alabama! Com muitos títulos na lista do The New York, Abbi me conquistou no primeiro livro da série Rosemary Beach. O Rush Sem Limites na verdade é a visão de Rush sobre os acontecimentos em Paixão Sem Limites, que é o primeiro livro da série. Ele foi lançado também pela Arqueiro, que já vem trazendo outros títulos da autora para o Brasil. O livro tem 189 páginas, seguindo basicamente o mesmo tamanho que os demais da série. E a capa é de babar, né não?




Sinopse:

Rush merece sua reputação de bad boy. Com seus carros de luxo e sua mansão de três andares à beira-mar, o filho de um famoso astro do rock tem uma fila de garotas a seus pés. No entanto ele precisa apenas de duas pessoas para ser feliz: seu irmão postiço e melhor amigo Grant e sua meia-irmã Nan.

Até que Blaire Wynn chega à cidade em sua velha caminhonete. A beleza angelical da garota do Alabama logo chama a atenção de Rush. Mas, por causa de um segredo de família, ele decide manter distância de Blaire. Mesmo que ela precise de sua ajuda. E mesmo que ela lhe desperte sentimentos desconhecidos.

Órfã de mãe e abandonada pelo pai, Blaire está sozinha no mundo – porém Rush entende que se aproximar dela pode destruir a vida da irmã, a quem protegeu desde que eram crianças. A relação secreta entre as duas e o ódio que Nan nutre por Blaire são mais do que bons motivos para Rush manter-se afastado. Só que ele não consegue. O desejo fala mais alto.

Depois do sucesso da trilogia Sem Limites, Abbi Glines leva os leitores de volta ao início dessa história de amor. Em 'Rush sem limites', você entrará na mente do bad boy que já conquistou milhões de fãs mundo afora.

Bom, a sinopse do livro já nos diz muita coisa, né gente? Bora combinar que falou até demais foi praticamente um Spoiler sem alerta (kkkk...). Mas vamos nessa...

Blaire Wynn é simplesmente a personagem com a história mais incrível que eu conheci (ou li). Sempre a admirei por que ela é forte, enfrenta tudo o que a vida lhe apresenta e se lhe dão um limão ela faz suco de laranja pra ser original! Ela consegue unir sua doçura, inteligência, força de vontade e inocência com uma coerência espetacular. Já Rush é todo bad boy... Bem resolvido, filho de roqueiro,  piercing na língua, gosta de usar e descartar depois... Mas, com Blaire ele recebe o maior "passe amanhã" da vida dele!

Normalmente esses livros narrados na visão do personagem masculino tende a serem mais divertidos. Porque enquanto a mulher é um poço de incertezas e pensamentos românticos, o homem (geralmente) é todo tosco, não sabe lidar bem com os sentimentos, fica meio pirando quando está só... Gente, acredite, depois de Travis Maddox (em Desastre Iminente) eu fiquei apaixonada por essas visões masculinas, e em Rush simplesmente cheguei ao Oásis. Por dois motivos: 1 - Acho perfeito a história de Rush e Blaire; e 2 - Rush é um homem das cavernas e vê-lo em constante conflito, tentando simplesmente não arrastar Blaire pelos cabelos foi mais que demais!

O fim desse livro me comoveu, como me comoveu em Paixão Sem Limites. Super fiz beicinho... mesmo lembrando a todo instante como é a história deles. Não foi nem um pouquinho entediante, tem pessoas que pensam que ler o mesmo livro na visão de outro personagem é chato, mas não é. Bom, eu gosto da história e já fazia um tempo que eu havia lido o volume 1, então, uma mistura de todas essas coisas e o Rush resultou em uma leitura super prazerosa. Sem contar que a autora nos deu uma visão melhor dele e dos acontecimentos que me fizeram surtar no livro 1. Só uma coisa, eu ainda continuo com vontade de cometer um assassinato literário! #Naneuteodeio

Este é um livro da categoria New Adult, se você gostou da trilogia tem que ler Rush Sem Limites também. Se não conhece, não tem problema, basta ler Paixão Sem Limites, Tentação Sem Limites e Amor Sem Limites (nessa ordem, ok?).


Boa leitura!

Com carinho,

Natasha.