quinta-feira, 30 de abril de 2015

Lista de Leitura - Maio

Caros(as) Leitores e Leitoras,

Hoje venho aqui compartilhar com vocês quais serão meus livros de cabeceira em Maio. Mês passado, como foi a primeira vez que escolhi previamente os livros que leria e faria sua resenha, tive problemas com a indisponibilidade de tempo para alcançar esse objetivo, levando consideração a minha vida além-literatura. Mas, esse mês, pretendo me superar (ou tentar pelo menos), não que quatro livros sejam muito, mas é que vocês sabem, tem tempo que a vida não está fácil e o dia parece ter somente 12 ao invés de 24 horas. De qualquer forma, aqui estão as minhas quatro escolhas para maio:


Ah, talvez vocês estejam se perguntando sobre a presença de A Mais Pura Verdade ai, mas eu havia postado somente a resenha na categoria "O livro que estou lendo", de maneira que, somente este mês irei lê-lo integralmente. Até por que, foi cortesia da Novo Conceito e eu só recebi a pouco tempo. De todo modo, tenho boas expectativas desses quatro ai. :)

Vocês já leram algum desses? Em breve teremos resenha.

Com carinho, 

Natasha.

Sempre Foi Você - Carrie Elks

Estimados(as) Leitores e Leitoras,

A resenha de hoje muito alegra o meu coração. É sobre o livro Sempre Foi Você, cujo o título original é Fix You, da autora londrina, cientista política e alucinada por redes sociais: Carrie Elks. Ela escreve desde os 21 anos e eu ri demais na página de agradecimentos quando ela citou que o livro provava para a família que ela estava realmente escrevendo e não só gastando horas nas redes sociais, quando estava na frente do computador. Minha edição é de 2015, embora o livro tenha sido lançado em 2014. E ela é mais uma publicação linda da Editora Universo dos Livros, que fez um trabalho incrível com a edição, começando pela capa, que logo de cara ganhou o meu coração. O livro tem 312 mágicas páginas impressas no pólen soft, no tamanho 16x23. 

Sinopse: '“Richard, nós tivemos um bebê”.

Londres, 31 de dezembro de 1999. Aos 17 anos, a britânica Hanna Vincent conhece o americano Richard Larsen: um estudante rico, encantador e sedutor que vai virar seu mundo de ponta-cabeça. Um relacionamento entre eles é improvável, já que vivem em mundos completamente diferentes. Mas aos poucos uma grande amizade vai surgindo e leva os dois a uma relação explosiva, cheia de paixão, amor e aventura. 

Emocionante e comovente, Sempre Foi Você é uma genuína história de amor. Você daria uma segunda chance ao amor da sua vida?

Bom, para começo de tudo, eu não li essa sinopse! Então minha cabeça entrou em pane pensando nas mil possibilidades para essa história quando li a frase: "Richard, nós tivemos um bebê". Mas esse é um daqueles momentos que o autor quer nos matar do coração, sabe? Mas ai, a história é bem contada, ta?! Absolutamente nada fica de fora. 

Hanna Vincent e Richard Larsen se conheceram em uma festa de ano novo, em 1999. Mas, ele era o anfitrião, e ela, a garçonete. Naquela noite já foi possível descobrir uma afinidade enorme entre os dois, e uma química bem forte também. Os anos se passam e eles se encontram algumas vezes, como bons amigos. E sempre, o leitor é levado a uma atmosfera de desejo e sensualidade, pois, eles apesar de se desejarem desde sempre, decidiram manter a amizade como o único elo entre os dois. Hanna começa a namorar um editor do jornal da faculdade onde ela estuda, até que eles decidem morar juntos. E tudo está bem, apesar de seu namorado nutrir um ciúme mortal de Richard, pois eles continuam trocando objetos, cartas e e-mail. Até o dia em que Hanna chega em casa e pega o namorado com uma mulher, na cama. Hanna sai de Londres e vai a Nova York procurando seu melhor amigo em busca de conselho e consolo. Eles se rendem à paixão, e pela primeira vez, se tocam deixando de lado suas armaduras e revelando o que realmente sentem, e fazem amor. 

Mais algum tempo passa, eles namorando meio a distancia, já que Hanna reluta com todas as forças em se mudar para Nova York, apesar de ter nacionalidade dupla, já que o pai dela mora lá, ela não gosta da cidade e das pessoas excêntricas que nela moram. Richard por sua vez, dribla a mãe controladora e suas pretendentes ricas, escolhidas a dedo por ela, e faz o possível para viajar e encontrar Hanna em Londres. Até que a mãe de Hanna descobre que está com câncer de mama, e a relação deles dá um giro de 180°.

Os pais de Richard se tornam uma espécie de segunda família enquanto Hanna enfrentava junto com a mãe os altos e baixos do câncer. Mas no momento em que ela deveria ser mais forte, Hanna se rende e resolve que se isolar de tudo, até do amor de sua vida, poderia ajudá-la a superar todo o sofrimento que estava passando. E sem pensar duas vezes, ela toma uma decisão, que renderia muitos e muitos momentos de arrependimento posteriormente, e que, dificilmente, lhe daria uma segunda chance para ser feliz.



Ele aproximou-se até que seus corpos estivessem a centímetros de distância, e ela sentiu-se tensa com a proximidade. Um passinho para a frente e seus peitos se tocariam. Tudo o que ela teria que fazer era inclinar a cabeça e deixar que ele abaixasse a dele, até que seus lábios se encontrassem em um beijo explosivo. - Por que não? - a voz dele era tensa, e ela o viu fechar as mãos em punhos, como se estivesse tentando se impedir de tocá-la. [...] Os olhos dele buscavam os dela, e Hanna sentiu a necessidade de ser honesta, de se jogar na frente dele e admitir o que fizera. 
- Porque sempre foi você.
(pág. 148)

Encontrei esse livro em uma das minhas buscas na internet. Acredito que a maioria dos leitores é assim, mesmo que não vá comprar, mas sempre sai procurando livros interessantes para compor a sua Wish List. Era o que eu fazia. Me rendi às promessas que o título me dava juntamente com a capa, e nutri as maiores expectativas que poderia.

O livro é narrado em terceira pessoa, o que é super legal, já que nós podemos acompanhar em "tempo real" os sentimentos dos protagonistas. Outra informação importante é que o livro acontece de 1999 até 2021. Sim, não estou pirando! É isso mesmo. Um espaço de tempo muito grande queridos(as), mas foi bem trabalhado pela autora, que fez constantes links com eventos que realmente aconteceram, como é o caso do ataque terrorista às torres gêmeas em 11 de setembro de 2001. Em nenhum momento senti desconforto com essas passagens de tempo, mesmo ela só mencionando poucos dias por cada ano, ela escreve divinamente bem. E eu não fiquei perdida em nenhum momento, ao contrário do que aconteceu na minha leitura de Simplesmente Acontece da Cecilia Ahern. E não!! Não é narrado através de bilhetes, cartas, etc, só e somente comparei os dois livros na parte da passagem do tempo!

Como falei no início, um milhão de possibilidades passou em minha mente quando li: "Richard, nós tivemos um bebê", e mesmo demorando um pouquinho para a história emendar no momento em que Hanna disse isso, eu pude saborear uma leitura envolvente e completamente apaixonante do começo ao fim. Um pouco frustrante, às vezes, mas fazer o quê? Os personagens quanto mais reais melhores são, é o que sempre ouço. De todo modo, até em meio a frustração que a autora causa no leitor, esse ainda se sente incrivelmente levado página após página para saber o desfecho dessa história. 

Eu achei os personagens bem trabalhos. Bem fieis às suas características ao longo do tempo. Bem bonitos também, em um sentido para além da estética. Na verdade, o livro todo é bonito. Essa história sim é uma história de amor que me emocionou, entrou no meu coração. É basicamente a história que eu esperei encontrar em Aconteceu em Paris (e não chegou nem perto!). Me sinto bem sortuda por tê-los conhecidos. Hanna e Richard são o espelho de como ser companheiros apesar dos problemas, de como evitar que as emoções falem mais alto, e sobretudo, de como se entregar ao momento. Estou completamente apaixonada pela amizade e pelo amor deles.



Ele estava sentado perto dela, e não era natural que ela ficasse tão rígida. Como se ainda estivessem juntos, o corpo de Hanna queria se inclinar para a direita, pôr a cabeça no ombro dele e segurar sua mão. A coxa de Richard estava a alguns centímetros da perna dela, e de vez em quando ela olhava a mão apoiada ali, desejando que se movesse para tocá-la. Será que ele sentia aquela atração tanto quanto ela? Hanna queria se bater por pensar aquilo. Ele estava noivo de outra pessoa, então ele não era mais dela.
(pág. 163)


A leitura é bem tranquila e rica. Ha momentos bem fortes e também ha momentos de erotismo (que são para lá de especiais, e fazem nosso coração pulsar forte e comprimir o estômago). A autora escreve muito bem, e a tradutora também não deixou nada a desejar, no meu pouco entendimento, o livro é PERFEITO para quem busca uma história de amor de um livro só! Não vale compará-lo com as trilogias ou série, mas ele é perfeito em sua singularidade, pois mesmo tendo apenas 312 páginas, no meu coração esta história atingiu além das minhas expectativas.

Então eu mais que recomendo o livro da Carrie, e sinceramente quero ler mais obras dela. Sempre Foi Você é maravilhoso e me emocionou demais como a forma com que o amor foi trabalhado. E sobretudo o final, acho que foi um dos melhores que já li. Fiquei completamente satisfeita, e como Richard não me arrependo nem dos momentos ruins.

Com carinho,

Natasha.

O livro que estou lendo: O Pântano das Borboletas - Federico Axat

Caros(as) Leitores e Leitoras,

Hoje vim contar para vocês qual livro estou lendo. E ele é uma das obras escolhidas para o mês de Abril, o título original é: El Pantano de las Mariposas. Isso mesmo! O Pântano das Borboletas é uma obra de um autor Latino. Federico Axat é argentino e nasceu, em 1975 em Buenos Aires. Ele é engenheiro, mas empreendeu pelos caminhos maravilhosos da escrita. O Pântano das Borboletas é seu primeiro livro publicado no Brasil, através da Editora Tordesilhas.


Sinopse: Sam e Billy têm 12 anos e moram na pequena Carnival Falls. Amigos inseparáveis, eles percorrem o bosque de bicicleta e preparam-se para terminar a construção da sonhada casa na árvore. Compartilham tudo, inclusive a paixão por Miranda, a menina rica que acaba de se mudar para a cidade. Juntos, os três vivem as descobertas e as transformações típicas da idade e desvendam o mistério que assombra a vida de Sam: o paradeiro de sua mãe. Com esses ingredientes e doses generosas de lirismo, Federico Axat escreveu uma história admirável sobre a delicada passagem da infância para a adolescência – e desta para a vida adulta.Mas não só. Romance de crescimento e suspense com incursões pelo fantástico, 'O pântano das borboletas' reserva uma desconcertante reviravolta final: um segredo que, revelado, arremessa o leitor em um torvelinho de emoções e confere à trama um sentido totalmente novo.




Eu não sei vocês, mas, eu nunca tinha lido um livro de literatura de um autor latino. Exceto alguns clássicos, é claro. Mas eu comprei esse livro pela capa (como sempre, vocês me conhecem, não leio sinopse dos livros que despertam meu interesse), por que é bem linda e intrigante não é? Então, o livro que eu adquiri é uma Edição Econômica. Para quem não lembra quais são as diferenças, Clique Aqui. Bom, levando em consideração essa edição, tenho que confessar a vocês que ela se tornou um tormento para mim. Queridos(as) simplesmente eu não consigo ler mais que duas ou três páginas sem cair no sono! Sério! A letra da edição é do tamanho de letra de bula de remédio, eu nunca tinha pegado um livro assim. Mas, consultei por alto, e em alguns sites é vendido a Edição Normal, no tamanho 16x23 e com 3 centímetros de profundidade, mas por um preço bem salgadinho... Na minha edição, que foi super em conta, ele tem 293 páginas que no fim das contas parecem ser 586, e é impresso em papel branco, que cansa muito a visão. Ou seja, esse é mais um exemplo daquele clássico: o barato que saiu caro!

Voltando para a história... O pouco que já li despertou o meu interesse. Sim, estou com dificuldades para ler, mas não significa que não esteja gostando, ok? Federico Axat tem uma escrita muito rica, e eu fiquei fascinada pela capacidade de descrição que ele tem. Acho que ele usa todas as palavras do dicionário! 

O livro começa com a descrição do acidente que tirou a vida da mãe de Sam, quando o mesmo tinha apenas um ano de vida. Depois disso, a narrativa pula vários anos para o momento em que Sam está morando com uma família, os Carroll. Eles são uma família cheia de crianças adotadas, mas pelo que compreendi, eles não são tratados como filhos. Há desde criança de colo a jovem de vinte anos. Mas nenhum de fato, pode ser considerado filho dos Carroll, pelo menos até agora.

Nessa casa, Sam só tem um amigo de verdade. Um menino um pouco mais novo que ele, mas que mal fala. Os demais, ou não falam com ele, ou o tratam como um lixo. Dentro de casa cada um tem suas atribuições, e por algum motivo todos imaginam que Sam é beneficiado por ter um quarto só para ele onde um dia foi uma dispensa.

A vida de Sam é meio entediante e entre ler alguns livros na biblioteca particular de uma senhora que mora no caminho da escola dele, as únicas coisas que prometem dá uma sacudida na história é quando Sam se apaixona por uma menina rica que mora em um bairro do outro lado da cidade, no qual ele vai todos os dias e sobe em uma árvore para observar o seu amor, e o momento em que a Sra. Carrol (sua suposta mãe) encontra um livro que Sam estava lendo escondido no porão, mas dentro dele havia um recorte de uma revista de pornografia, que obviamente não foi Sam que colocou lá, e sim, um dos seus "irmãos" na tentativa de colocar a Carroll contra o Sam de modo que ela o mande de volta para o orfanato.

O livro envolve um pouco de suspense com pinceladas de romance. Li relativamente pouco para falar a vocês sobre a história, mas posso dizer que é bem interessante, e não fosse o fato de eu dormir como um anjo depois de ler três páginas (kkkk) eu já teria terminado. Mas fiquei completamente extasiada com o momento em que Sam junta todas as suas gorjetas do trabalho suado na granja dos Carroll e compra um colar para dar secretamente a Miranda (seu amor platônico), enquanto carregava um igual ao dela em seu peito. 

Bom, vou continuar com a leitura com certeza, e nem de longe eu pensei em desistir de Sam. :) E se algo acontecer de extraordinário, venho aqui contar mais para vocês.

Com carinho,

Natasha.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Feliz Dia Mundial do Livro!

Estimados(as) Leitores e Leitoras,

Neste 23 de abril, não poderíamos deixar de lembrar o dia do nosso amigo de cabeceira: o livro! Mas, sobretudo, hoje também deve ser lembrado como o dia em que a UNESCO, desde 1995, salienta a importância do despertar do prazer pela leitura, para as publicações de livros, e a proteção dos direitos autorais reconhecidos pela Declaração Universal dos Direitos dos Homens (algo inegavelmente importante para os escritores), através da organização de eventos por todo o mundo. 

Esse dia é originalmente destinado ao Livro em referência aos inúmeros escritores que nasceram ou faleceram nessa data. Você sabia disso? Entre eles destaco: Miguel de Cervantes e William Shakespeare, nos quais deveríamos sempre lembrar da incrível obra que marcaram o seu tempo, e que inspiraram outros autores em tempos vindouros.



De acordo com o site agostinhoneto.org: A ideia de celebrar este dia surgiu na Catalunha, onde é oferecida uma rosa a cada pessoa que compra um livro. Que maravilha hein? Que tal fazer crescer mais e mais a nossa árvore dos sonhos? 

Não importa o gênero ou estilo. Técnicos, didáticos, literatura... O livro, desde a sua gênese representou uma revolução para o seu leitor. Revolução cultural, libertadora, encorajadora, entre outros aspectos. Não importa se você tem um livro de Biologia ou de Auto-ajuda. O simples fato deles existirem, de existirem autores dedicados por trás de cada obra já é motivo de orgulho para a humanidade. E nesse Dia Mundial do Livro peço que você dedique um minuto do seu dia e relembre uma obra que marcou a sua vida em algum aspecto. Relembrar não custa absolutamente nada!

Queridos(as), ser escritor no Brasil significa vivenciar uma luta diária. Então, todas as vezes que você pegar em um livro, especialmente de autores nacionais, procure saber a sua história, pois, antes de ser impresso e se transformar em livro, aquelas letras eram sonhos. 

Muito ainda ha por se fazer para que o Brasil se torne referência no âmbito da distribuição e publicação de livros. Esperamos sempre mais do governo, mas como essa é mais uma questão ideológica-estatal, cabe a cada um fazer um esforço para se emancipar e vivenciar através de suas próprias forças a leitura. Grandes editoras só abrem as portas para grandes autores, enquanto vários e vários autores independentes lutam a cada dia para alcançar seu lugar ao Sol. Essas e outras são questões complexas, polêmicas a seu modo e merecedoras de debate, o que não cabe aqui, nesse momento. Dessa forma, dedico-me a acreditar no que dizem por ai: o melhor ainda está por vir! Vamos ter fé! ;)

Feliz Dia Mundial do Livro. Desejo a todos(as) que tenham muitos e muitos em sua estante e no seu coração. E que nunca falte tempo e nem falte força para você se dedicar a uma leitura. E para os autores (inclusive a mim) peço: vamos relembrar as obras que marcaram a humanidade, as que fazem nossos pelos eriçarem, as que nos emocionam e nos encorajam, vamos ter fé nas nossas histórias e lutar por elas com todas as forças!

Com carinho,

Natasha.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Feliz Dia da Terra!

Queridos(as),

Que dia especial, não? Que lindas as nossas árvores, flores, frutos, rios, mares, lagos, vida marinha e terrestre... Que lindo o nosso planeta!

O dia da Terra foi criado por um senador norte-americano, em 1970, visando criar "consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra."



Que nesse dia, possamos repensar nossas práticas e optar por ações simples que nos ajudam a viver melhor e de forma mais saudável, dentro ou fora de casa. Não adianta viver sem lembrar que existe um vizinho lá fora e um amanhã. Todos somos responsáveis! E como diz uma canção super graciosa do Discovery Kids:

"Todos somos necessários para cuidar da vida, para salvar o planeta!"

Hey amigos(as), vamos cuidar das florestas e lagos. Leve seu lixinho, feche a torneira quando não estiver usando, opte por energias renováveis, por sacolas ecológicas, por menos descartáveis, apague a luz quando sair, e o melhor: vamos ajudar as iniciativas de reciclagem. Se você não recicla, mas apoie! Vamos cuidar dos nossos!

Feliz Dia da Terra, e que isso se repita por mais 365 dias, sempre renovando as nossas esperanças por um mundo menos poluído e mais verde!

Com carinho,

Natasha.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Cotidiano: Adaptação literária da obra de Jennifer Niven

Estimados(as) Leitores e Leitoras,

Não poderia ficar mais feliz com essa notícia que acabei de ter. Na verdade, é uma notícia meio antiga, eu estava meio atrasada quanto a isso. Mas se você leu o livro ou a resenha de Por Lugares Incríveis (Clique Aqui) e gostou, vai amar essa novidade: Por Lugares Incríveis será adaptado ao cinema!

A atriz escolhida para viver Violet Markey é Elle Fanning, irmã da Dakota Fanning. O autor que irá interpretar Finch ainda não foi escolhido, ou pelo menos ainda não foi divulgado. Uma coisa é certa: muita expectativa estará em torno dessa adaptação, começando por mim. 



O site portaltpj.com.br publicou que "Os direitos de produção do longa foram comprados por Paula Mazur Mitchell Kaplan, antes mesmo do lançamento do livro". 

E então, o que você achou disso? O livro foi lançado mundialmente em Janeiro e antes disso já tinha adaptação confirmada. Muita expectativa? Você já teve alguma experiência frustrante ou maravilhosa assistindo a uma adaptação literária? Comente!

Estou muito empolgada. Vou postando novidades quando tiver.

Com carinho, 

Natasha.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Cotidiano: site Ficção em Tópicos.

Queridos(as) Leitores e Leitoras,

Estou dando uma passadinha rápida aqui para compartilhar com vocês um site que eu achei. O nome do site é Ficção em Tópicos (Clique Aqui). Gente, para quem está se aventurando pelo mundo da escrita, vale dá uma passadinha lá. Tem muitas dicas importantes, desde como criar uma rotina de escrita, sem ficar necessariamente esperando a inspiração chegar á o que são conflitos, os tipos de conflitos dos personagens e como desenvolvê-los. É show, galera!

"Diego Schutt é publicitário, escritor e especialista em storytelling e criação de universos de ficção. Estudou escrita criativa na Austrália, Suíça, Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e até mesmo no Brasil. Há 6 anos, ele escreve e edita o Ficção em Tópicos, o site mais completo sobre storytelling em Português."

Deu para entender por que o Ficção em Tópicos pode ser uma boa escolha?

Estou fazendo essa postagem meio que como agradecimento, pois estou estudando bastante o conteúdo dele, e estou aproveitando muitas coisas e conhecendo técnicas legais. E também a faço, por que, conheci o site por acaso. Como algo que caiu do céu. Eu não sabia nem o que estava procurando quando o encontrei. Dessa forma, a falha dele é apenas com falta de mais propaganda ou marketing. Eu acho.

De todo modo, ele também revisa manuscritos e ministra um curso virtual sobre escrita, intitulado de: Jardineiro de Ideias (os dois serviços são pagos). Ele tem um conjunto de dicas, de 1 a 100, que com certeza auxiliam os autores a escrevem melhor. Suas palavras são bem motivacionais, e como eu disse, o conteúdo é muito bom.

Até breve,

Natasha.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Por Lugares Incríveis - Jennifer Niven

Caros(as) Leitores e Leitoras,

A resenha de hoje vai ser mais uma daquelas em que eu deixo o coração falar. Será sobre o livro Por Lugares Incríveis, da autora americana Jennifer Niven, cujo nome original é: All the Bright Places. Ele foi lançado ESTE ANO, pela Editora Seguinte, e tenho certeza de que está fazendo muito sucesso. A narrativa tem 335 incríveis páginas, é 16x23 (diferente do que há em alguns sites de venda) sendo que sua edição está perfeita, e a capa está extraordinária (melhor até que a versão original, eu achei). A Jennifer, de acordo com informações das orelhas dos livros, é autora de romances adultos, quatro no total. Mas resolveu nos presentear com essa maravilha. Sim, digo: Maravilha!



Sinopse: Violet Markey tinha uma vida perfeita, mas todos os seus planos deixam de fazer sentido quando ela e a irmã sofrem um acidente de carro e apenas Violet sobrevive. Sentindo-se culpada pelo que aconteceu, a garota se afasta de todos e tenta descobrir como seguir em frente. Theodore Finch é o esquisito da escola, perseguido pelos valentões e obrigado a lidar com longos períodos de depressão, o pai violento e a apatia do resto da família.
Enquanto Violet conta os dias para o fim das aulas, quando poderá ir embora da cidadezinha onde mora, Finch pesquisa diferentes métodos de suicídio e imagina se conseguiria levar algum deles adiante. Em uma dessas tentativas, ele vai parar no alto da torre da escola e, para sua surpresa, encontra Violet, também prestes a pular. Um ajuda o outro a sair dali, e essa dupla improvável se une para fazer um trabalho de geografia: visitar os lugares incríveis do estado onde moram. Nessas andanças, Finch encontra em Violet alguém com quem finalmente pode ser ele mesmo, e a garota para de contar os dias e passa a vivê-los.


Violet Markey perdeu a irmã em um trágico acidente de carro, quando apenas ela sobreviveu. Tem 17 anos e apesar de ser popular, não tem nenhum amigo de verdade. Aliás, nem sua vida é de verdade, pois ela se recusa a viver e passa seus dias procurando razão para ela ter ficado viva e sua irmã Eleanor não.


Theodore Finch é o cara estranho da escola. Ele é muito alto, faz coisas bobas e não está muito preocupado com as repercussões de suas ações, e é apelidado de Aberração por todos os alunos da escola onde ele e Violet estudam. Seus pais se divorciaram a pouco tempo, e seu pai é um covarde que tem tempos bons e tempos ruins, sendo que nestes últimos, ele espanca quem passar por seu caminho. Finch foi uma vítima frequente do seu mau temperamento.


Eles basicamente se conhecem na torre do relógio da escola. Quando os dois estão experimentando a sensação de estar à beira do suicídio. Como você deve ter lido na Sinopse, eles se ajudam e descem da torre, se tornando dupla em um trabalho da escola.


Finch é um garoto forte, apesar de ter problemas com depressão e passar longos períodos distantes de todos, e com o agravante, de ter uma fascinação absurda por suicídio. Os métodos usados, os bilhetes deixados, a vida dos suicidas, tudo ele pesquisa e faz anotações. Mas quando ele encontra Violet na torre, ele passa a ter um motivo especial para viver, ele passa a fazer tudo o que pode para que ela retome as rédeas da sua vida. E aos poucos ele consegue. Das formas mais improváveis e inusitadas, Finch trás Violet de volta a vida.


A narrativa envolve todo o percurso que eles fazem para realizar o trabalho de Geografia. Ele marca em um mapa todos os lugares onde deveriam visitar, sempre levando algo de recordação e também deixando algo para marcar sua passagem. Dessa forma, Por Lugares Incríveis torna-se um livro maravilhoso que mostra o início da caminhada de duas pessoas, que, de certa forma, sobreviveram ao suicídio.


Conheci a obra através de um comentário no Twitter da Ju @radcliffeswife, ela dizia de um modo geral como estava tocada com a história, que se sentia destruída, e coisa e tal... Comecei a conversar com ela e acabei comprando um livro. Mais uma vez sem ler sinopse, resenha ou orelhas. Só pelo comentário da Ju. Nada ficou de fora. Esse com certeza tornou-se um dos melhores livros que eu já li.


A narrativa é completamente envolvente, e esse é um daqueles livros que você não consegue largar. Inclusive depois que termina a leitura. Por Lugares Incríveis, desperta sentimentos simples e complexos no leitor. Ele nos permite sonhar, amar, chorar e morrer de tristeza. Normalmente tenho receio de livros assim. Mas eu fui marcada por essa obra. E não me arrependo!


No decorrer dos dias, Violet e Finch se aproximam mais e mais. E aos poucos uma atmosfera romântica começa a envolvê-los, a aprisiona-los. Através de conversas no Facebook, nos intervalos e finais das aulas, viagens pelos “lugares incríveis”, eles vão cada vez mais nutrindo a necessidade de um pelo o outro. Até que acontece. E é muito mais lindo que vários romances na minha estante, queridos(as).


"- Acabou o inverno. Finch, você me trouxe a primavera."
(pág. 226)


Mas a história vai evoluindo e Finch vai se aproximando de mais uma crise de depressão (não sei se posso falar assim “crise”), e cabe a Violet salvar a sua vida, já que a dela tinha sido salva por ele. Mas tudo piora rapidamente, e Violet se vê diante da necessidade de voltar a ser uma pessoa forte. Como era antes da morte da irmã. Até que Finch some.


Esse livro é mais um daqueles que trazem importantes debates a tona. Suicídio e buylling. Quantas e quantas vezes nós já vimos a interação dessas duas palavras? Mas esse livro, é um chamamento a deixar de ser apenas um expectador. Ele dá uma direção do que uma pessoa com esse tipo de tendência pode seguir. E, pra ser sincera, é um tema muito delicado e bem abordado pela autora. No final do livro, vocês poderão entender por que ela escreveu tão divinamente essa história.


"Viro e olho pra cima, e a larga superfície branca diz, em letras vermelhas: Estive aqui. TF. Nesse momento, meus joelhos cedem e eu afundo, na poeira e nas ervas daninhas e no lixo. O que eu estava fazendo quando ele esteve aqui? Estava na aula? Estava com Amanda ou Ryan? Estava em casa? Onde eu estava quando ele subiu na tela e pintou, deixando algo para trás, terminando nosso projeto?"
(pág. 308)


Eu chorei amados(as). Não ha motivos para não dizer. Chorei de emoção, de frustração, de orgulho... Chorei por ver o crescimento de Violet, e por conhecer mais da pessoa a quem todos apelidavam de “aberração”. Chorei por ver o quanto a autora retratou a hipocrisia de muitas pessoas no seu livro. Chorei por que queria muito mais de tudo o que ficou. E me emociono até agora. E estou completamente ciente, de que, não importa o que eu diga, nunca será o suficiente.


Esse é um livro marcante. E de todos os meus livros, este é o que tenho 100% de certeza e confiança para indicar. Queridos(as), vou escrever a mesma coisa que postei no Twitter (@blogrfascinante) quando terminei de ler essa obra: Por Lugares Incríveis estraçalhou o meu ser, mas me reconstruiu. Eu me sinto imensamente sortuda por ter conhecido Finch e a Ultravioleta Markante.



Esse livro é sobre amor e dor, desistir e recomeçar, viver e morrer. É um livro fatal. Faz o coração ficar apertado durante um bom tempo... Meu sentimento maior é de não poder fazer cópias dele e deixa-lo nos lugares onde eu passar, como nas andanças de Violet e Finch. Jennifer, você me matou e me deu a vida! Obrigada.


Esse livro é pra você, e ponto. Clique Aqui e leia a amostra.


"Venha", digo, "Venha". 
Escrevo a única coisa que me vem à cabeça: "Fique", digo, "fique". 
(pág. 278)


Com carinho – e um milhão de outros sentimentos indecifráveis,

Natasha.

sábado, 11 de abril de 2015

Simplesmente Acontece - Cecelia Ahern

Caros(as) leitores e leitoras,

A resenha de hoje é sobre um livro do momento: Simplesmente Acontece, da autora irlandesa que publica livros marcantes, como o conhecidíssimo PS Eu Te Amo, desde os 21 anos: Cecelia Ahern. Para quem não sabe, essa obra foi adaptada para as telonas recentemente, e o livro foi relançado com a capa do filme, que, no meu caso, é a edição que eu tenho, publicada pela Editora Novo Conceito, em 2014, em tamanho 16x23, com uma capa maravilhosa, e o papel que eu amo!


O livro vem com 446 páginas e conta a história de Rosie Dunne e Alex Stwert. É ambientado na Irlanda, em Dublin, e eu não sei se é coincidência, mas PS Eu Te Amo também era na Irlanda, então, acredito que a autora estar explorando bem a sua terra natal. De todo modo, a autora já publicou vários outros livros, entre eles destaco: A Vez da Minha Vida e O Livro do Amanhã. Que estão na minha estante aguardando para serem lidos! ;)


Sinopse:

O que acontece quando duas pessoas que foram feitas uma para outra simplesmente não conseguem ficar juntas?
Todo mundo acha que Rosie e Alex nasceram para ser um casal. Todo mundo menos eles mesmos. Grandes amigos desde criança, eles se separaram na adolescência, quando Alex se mudou com sua família para os Estados Unidos.
Os dois não conseguiram mais se encontrar, mas, através dos anos, a amizade foi mantida através de emails e cartas. Mesmo sofrendo com a distância, os dois aprenderam a viver um sem o outro. Só que o destino gosta de se divertir, e já mostrou que a história deles não termina assim, de maneira tão simples.

Rosie e Alex se conhecem desde criança, e juntos, pintaram o sete, desenharam o oito e coloriram o nove! Até que Alex teve que ir embora com os pais para Boston. E é nesse momento que a história realmente começa. Alex e Rosie são grandes amigos, mas todos que conviviam com os dois, sempre esperaram que eles se apaixonassem, namorassem, ou algo assim. Até que eles se distanciam quando Alex vai embora, e mantem a amizade através de troca diária de e-mail, mensagem, e etc. Mas, vida que segue...

Um ano depois de sua partida, chega o momento em que Alex deveria retornar para a festa de formatura de sua turma de Ensino Médio em Dublin. Ele seria o par de Rosie, mas, vários acontecimentos o impede de estar presente, e Rosie decide ir com Brian (Chorão) um colega da mesma turma. O que ela não contava, era que, por um impulso, ela faria algo que comprometeria todo o seu futuro estudantil, profissional, pessoal, emocional, tudo! Ela havia passado em uma grande universidade para estudar Hotelaria, que era seu grande sonho, enquanto Alex já estava matriculado para cursar Medicina. Eles se reencontrariam, e tudo seria como antes. Até que Rosie descobrir que está grávida de Brian (Chorão). Isso não é spoiler, acontece no comecinho do livro!

Os anos passam, mas os dois continuam a ser fieis um ao outro, como grandes amigos, é claro. Rosie convida Alex para ser padrinho de sua filha Katie, e Alex convida Rosie para ser sua madrinha de casamento. Até que nesse momento, Rosie se dá conta, de que o que sente por Alex há muito tempo deixou de ser amor de amigo. E Alex sente o mesmo... na véspera do seu casamento...

Bom queridos(as), é importante que vocês saibam que a obra não é narrada de forma convencional. Ela é completamente narrada através de bilhetes, e-mails, cartões, SMS, cartas... E eu não sabia disso até começar a leitura. (Por que eu nunca leio as sinopses dos livros!) E, confesso, foi um desafio e tanto! É uma narrativa muito complicada, e sempre no passado, por exemplo:

"Fulano, adorei que você esteve aqui e fomos ao zoológico. Ainda lembro da sua cara quando a zebra deu uma lambida na sua bochecha e você foi levantar a mão para limpar e derramou café quente no seu casaco novo..." (isto é um exemplo e não tem absolutamente nada do livro)

Entendeu como é estranho? Não seria tão difícil se fosse algumas vezes, mas foi em mais de 440 páginas, queridos(as). O texto inteiro é assim!

Mas, consegui vencer essa dificuldade e me dediquei a uma das histórias mais longas que já tinha lido. Longas, não pelo número de páginas, mas sim, pelo tempo decorrido desde o começo do primeiro capítulo. Não posso dizer o quanto, mas, posso dizer que foram muitos e muitos, e muitos anos. Nada comparado ao que estou habituada a ler. E isso é a segunda dificuldade que posso apontar nesse livro. Dificuldade, por que, em um e-mail você está em um determinado ano, de repente, chega um cartão postal do ano seguinte. E isso, na minha concepção, apesar dos milhões de acontecimentos, deixou a história meio vaga, apesar também do esforço da autora, mas não vaga o suficiente para deixar desinteressante, ta?! O livro é bom sim!

Alex e Rosie, apesar de terem grande sintonia, na história eles abriram mão de muita coisa. Um pelo o outro. Eles conversavam sobre tudo, até sobre coisas banais, mas não atentaram para o que mais importava. Porque um achava que o outro estava feliz ou conformado com sua vida... Tudo aconteceu com aqueles dois, e eu fiquei bem desesperada com o rumo da história quando estava se aproximando das últimas páginas.

A autora criou uma personagem em que muitas mulheres se espalhariam fácil. Rosie, é uma mulher cheia de incertezas e que foi capaz de muitas coisas, entre elas deixar de ser feliz, por causa de Katie. Ela levanta muitos questionamentos, e se você não está com sua vida às mil maravilhas, com certeza vai se identificar, se frustrar e passar pela mesma onda de emoções que Rosie passou nessas 446 páginas. Acredite, isso é fácil demais! E o difícil é desprender-se da personagem... Mas, tenho que dizer que odiei Rosie Dunne algumas vezes, assim como, compreendi sua postura em seguida.

Alex, foi meio bundão algumas vezes. Eu esperava que ele fosse aquele homem decidido que diz: você é minha e o resto é que se exploda! Mas não. Ele também me deu raiva muitas vezes...

A obra também desenvolve a história de personagens secundárias, como os irmãos de Rosie, e em um determinado momento dos pais também, de sua amiga Ruby e suas loucuras (aliás, alguns diálogos entre as duas foram bem dispensáveis... Sorry Cecelia), e é claro, uma pincelada dos filhos de Alex, ops! Falei demais?

Me senti presa à leitura, apesar dos pontos negativos que descrevi. É torturante não ver as coisas darem certo... Foi bem divertido em alguns momentos. Dei boas risadas! Mas também foi real demais, não sei, às vezes gosto de ler sobre coisas boas e sobre problemas que se resolvem fácil e não sobre dor, perda, desesperança... Sem contar que o final não foi bem o que eu esperava, foi muito breve, e eu quis mais, muito mais!

Se você é do tipo que gosta de sofrer com uma leitura ou que tem a vida boa demais para se envolver com algum personagem, ou seja, se você é forte o suficiente para dizer para si mesmo que: “não é real, é só um livro” ou “não sou eu é só um personagem”, então, pode ler esse livro à vontade. Mas se você não quer ler, agora você pode assistir! E se for diferente do que eu relatei para vocês, sorry, eu não assisti ao filme! ;)

Com carinho,
Natasha.