Estimados Leitores e Leitoras,
A resenha de hoje é sobre o
primeiro livro lançado de Molly Hopkins, Aconteceu em Paris, cujo título
original é It Happened in Paris.
Molly mora em Middlesex e pelo que li, se parece muito com a personagem da
estória. Ele é um lançamento de 2013 da Editora Novo Conceito. Em uma busca
rápida, descobri que Molly também lançou a continuação: Aconteceu em Veneza. A
obra tem 480 páginas, incluindo um Questionário Alternativo de Viagem, e vem na
versão 16x23.
Sinopse:
Evie Dexter quer fazer carreira
como guia de turismo. Determinada como é, e cheia de coragem por causa de um ou
outro drink, ela logo começa a “melhorar” seu currículo. E consegue um ótimo
emprego: acompanhar turistas por toda Paris.
Agora é só uma questão de se
firmar como profissional demonstrando o seu melhor. Mas os vinhos franceses são
tão gostosos... E seu tutor, Rob, é bonito demais!
O primeiro romance de Molly
Hopkins é um livro que todo mundo gostaria de ler. É verdade que você pode se
incomodar com o comportamento de Evie quando ela descobre que Rob é muito rico,
e pode até ser que você ache que Rob é exageradamente controlador. Mas nada é
maior que as gargalhadas que você dará quanto mais conhecer a garota
descomedida, apaixonada e com um imenso coração que é Evie. Uma moça como
muitas que conhecemos.
Bom, queridos(as), essa estória é
uma bagunça! Todas as loucuras acontecem com Evie. E quando finalmente consegue
o emprego na Insignia Tours, ela utiliza todas as armas que pode para se firmar
como guia turística. Rob, o motorista escalado para a sua primeira excursão à
Paris, cai do céu como anjo, e a ajuda de todas as formas possíveis. E além de
ser um anjo, ele é lindo, másculo e atura todas as maluquices dela.
Especialmente por que ela nunca tinha ido a Paris, e seu conhecimento se
resumia a guias de viagem. Ela conta as maiores mentiras para impressionar a
todos, e o pior, consegue fazer grandes amigos na primeira excursão. Ganhando, inclusive,
as maiores gorjetas já registradas pelos guias!
Evie tem uma colega de apartamento
mais maluca que ela. Com Lulu, ela vive fazendo bizarrices para emagrecer e
compram tudo o que veem pela frente, fato este, que justifica o rombo na conta
bancária de Evie que já totaliza mais de nove mil libras. Evie tem uma irmã
completamente sem noção que vive jogando as filhas, gêmeas, pra cima dela.
Lembrando que, todas as vezes que as gêmeas aparecem na narrativa, é risada na
certa! O dono de bar (onde Evie trabalha às quintas) e amigo de Evie, Nikki, é
um super gato que aparece na estória várias vezes e se torna essencial em
alguns momentos. Ele e a sua família Grega, que são outro bando de malucos!
A estória se desenrola em cima do
novo romance de Evie, com links constantes sobre como anda a sua conta
bancária, os relacionamentos de Lulu, suas idas ao bar, as excursões e o
relacionamento dela com as sobrinhas estranhas.
Em um determinado momento, Evie
sofre um acidente no meio de uma excursão, o que a coloca de cama por um bom
tempo. E com isso, ela passa do hospital para a casa da irmã, depois para a
casa de Nikki e finalmente para casa. Até ela receber um grande golpe. Rob, seu
amor, fez a pior coisa que poderia fazer...
Sobre as personagens... No começo
achei Evie meio fútil e com o tempo descobri que sim, ela era fútil mesmo
(haha), mas também tinha outras características que até nos deixavam esquecer a
sua futilidade. Evie é interesseira e francamente, mente demais. Não gostei
dessa característica por motivos óbvios, e ainda mais por que a autora a fez
ser hiper, ultra, mega mentirosa. Mas, também tenho que admitir: Evie é um
retrato da realidade. O que dizer sobre Lulu? Bom, primeiro de tudo: eu jamais
teria uma amiga como ela. Lulu é uma alcóolatra ambulante e sinceramente, não
sei por que a autora a colocou na profissão de enfermeira. A casa delas é uma
loucura e um cenário claramente estressante. Rob, em certo momento do livro se
transforma da água para o vinho. É possível ver o momento em que a autora
resolveu incrementar a vida de Rob. Dele eu gostei. Lexy, a irmã de Evie e o
marido são duas figuras também. Sem contar nas gêmeas, especialmente Becky, que
é a secretária do capeta (kkkkk). Nikki e a família são obviamente gregos. E a
autora foi bem feliz em retratá-los, se eu conhecesse algum grego, imagino que
seria como esses parentes de Nikki.
A estória da muita volta, e cada
vez que Evie viaja, surgem personagens novos e com uma nova estória na vida
dela. Em certo momento, surge a pergunta: com ela vai ficar? Não é “Aconteceu
em Paris”?
Pensei que o livro seria mais
romântico, admito. Fiquei irritada com a fluidez e futilidade dos relatos,
conversas e as próprias personagens no começo. E tive que me esforçar bastante
para ler até o fim. Comprei o livro pelo título e apostei no número de páginas
que ele poderia ser o grande romance que eu leria, mas não foi nada disso. Não
me senti presa a ele por nenhum motivo além da necessidade de terminar de ler
para começar a ler outro. E ainda assim, demorei muito para concluir a leitura.
É provável que eu não leia a
continuação. Meio que cansei deles, apesar de ficar feliz com o final deste
livro. Mas, se você está procurando um livro de romance leve, sem muitos
acontecimentos e que retrate uma vida cheia de personagens e coisas malucas e improváveis,
este livro é Aconteceu em Paris.
Com carinho,
Natasha.
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