Queridos(as) Leitores e Leitoras,
A resenha de hoje é sobre o livro
da Isabela Freitas: Não se apega, não. Ele foi lançado em 2014 pela Editora
Intrínseca. É super lindo, vem com umas passagens de capítulo bem humoradas e
inclui até uma lista de 20 Regras do Desapego. Sei que ele também é vendido na
versão econômica, qualquer uma das duas, imagino que sejam “iguais”, mas eu não
abro mão da minha versão normal. E ele tem 254 páginas e muita coisa para contar. Bora lá...
Sinopse:
Desapegar: remover da sua vida tudo que torne o seu coração mais pesado. Loucos são os que mantêm relacionamentos ruins por medo da solidão. Qual é o problema de ficar sozinha? Que me desculpe o criador da frase "você deve encontrar a metade da sua laranja". Calma lá, amigo. Eu nem gosto de laranja. O amor vem pros distraídos.Tudo começa com um ponto-final: a decisão de terminar o namoro de dois anos com Gustavo, o namorado dos sonhos de toda garota. As amigas acharam que Isabela tinha enlouquecido, porque, afinal de contas, eles formavam um casal per-fei-to! Mas por trás das aparências existia uma menina infeliz, disposta a assumir as consequências pela decisão de ficar sozinha. Estava na hora de resgatar o amor-próprio, a autoconfiança e entrar em contato com seus próprios desejos. Parece fácil, mas atrapalhada do jeito que é, Isabela precisa primeiro lidar com o assédio de um primo gostosão, com as tentações da balada e, principalmente, entender que o príncipe encantado é artigo em falta no mercado. Isabela Freitas, em seu primeiro livro, narra os percalços vividos por sua personagem para encarar a vida e não se apegar ao que não presta, ainda assim, preservando seu lado romântico.
Soube desse livro através da
minha prima (de doze anos kkk...). Achei que era tipo um romance adolescente,
sei lá... Só porque foi ela que falou, ok? Eu não li nada sobre ele antes de o
ler (hehe). De toda forma, nunca o enquadraria em autoajuda. E mesmo agora,
fico meio divida se faço isso.
Isabela (o nome da personagem e
da autora, não sei se é uma brincadeira ou história real – fico devendo essa),
é uma garota de 22 anos que vive arrumando namorado. Ela cursa direito, tem
dois grandes amigos, pais que a amam, gosta de muitas coisas e não gosta de
outras tantas. Ela tem uma característica que passa o livro inteiro tentando
nos convencer que é positiva (eu sempre achei): ela desapega fácil.
Todos os namorados de Isabela sempre
são “sapos” a procura do beijo de sua princesa. Ela tem fazer deles o seu
príncipe e sempre cria histórias, filmes, contos de fada em que ela conhece o
cara certo ou o seu amor verdadeiro e vive feliz para sempre. Por esse motivo,
Bela sempre tenta mais um pouco com seus namorados. Sempre desculpa, dá uma
segunda chance e etc, até não dar mais certo. Tudo virar de pernas para o ar e
ela ver a bagunça que tem feito com sua vida e o seu coração.
Terminar o namoro com Gustavo foi
o primeiro passo para um novo começo na vida dela. Mas um começo diferente.
Onde ela opta, aos poucos e com muito choro e dor – porque não é fácil - deixar de sempre esperar que outra pessoa seja a sua porta para a felicidade, seja o
responsável por sua alegria. Como se cada pessoa que conhecemos nós disséssemos:
ta aqui a minha vida, agora me faça feliz! É sua responsabilidade! É a partir dai que a história de Isabela começa. Uma nova Isabela. Não mais aquela que não sabe viver sozinha... não mais aquela que pensa viver um filme (o Filme da Isabela).
Ela nos conta como foi sua infância, todos os seus amores e desamores, seus amigos, sua família... São tantos personagens que se você não estiver lendo sem parar dá pra dar uma enrolada (o que é difícil é ficar parando durante essa leitura, haha!). E, especialmente, ela nos conta sobre o desapego. Sobre como isso é importante, e valioso para uma pessoa que tem amor-próprio, ou quer realmente ser feliz, sem depender de ninguém para lhe dar essa felicidade. Bela nos ensina que estar sozinha não é estar solitária. E diante de um céu cheio de estrelas podem existir mais explicações e infinitudes em tudo aquilo que julgamos ser o certo. Que, claro, é algo completamente individual. O que é certo para mim pode não ser para você. ;)
"Olha, de uma vez por todas, a verdade é que não existe isso de "era pra ser".
Nada é pra ser, sempre haverá outros caminhos, alternativas, outro fim pra mesma história. O poder de moldar o destino está em nossas mãos..."
O que eu achei interessante nesse livro... Primeiro: a brincadeira com o nome, né?! Fiquei naquela: será que é ela mesmo? Será que não é? Segundo: a história... Tem umas passagens divertidas, outras coisas bem real, sabe? Tipo "eu já passei por isso"! Terceiro: a evolução do assunto... Ela soube explorar muito bem esse negócio do desapego. Ela realmente sabe desapegar, gente (kkk...). Isso fez com o que a parte da "auto-ajuda" estivesse tão infinitamente ligada ao restante da história, que você nem sente que o livro é dessa categoria. Entendam, eu não sou leitora de auto-ajuda, não tenho com o que comparar. Mas se você também não é, assim como eu, esse livro não é uma leitura cansativa. É isso que quero dizer... Ela vai com esse jeitinho manso, uai pra cá, uai pra lá... e assim as páginas vão fluindo, a Isabela vai crescendo, aprendendo, nos mostrando seus erros e o que precisou fazer para concertá-los. Quarto: ela não é uma personagem perfeita. Longe disso. Quinto: eu descobri que não sei desapegar (kkkk...) Nem precisava dessa informação né? Vamo lá, gente, desculpem essa blogueira que às vezes fala demais.
E, gente, uma informação pertinente... O desapego que Isabela trata, não é sair por ai excluindo pessoas da sua vida nem desgostando ninguém, please! Esse livro não trata disso, dessa forma. É mais um desapego da ideia, sabe? A ideia daquilo que não te acrescenta vida, como algo que poderia ser jogado fora, quando esse algo é material, ou de amenizar a saudade das pessoas que se foram e viver, não fazer da ausência uma constante rotina de sofrimento... Entendem? Isso é o desapego. E aqui, acolá, dá um pé na bunda de quem te faz sofrer (kkk... Fazer o quê? Isso também é desapegar).
E, gente, uma informação pertinente... O desapego que Isabela trata, não é sair por ai excluindo pessoas da sua vida nem desgostando ninguém, please! Esse livro não trata disso, dessa forma. É mais um desapego da ideia, sabe? A ideia daquilo que não te acrescenta vida, como algo que poderia ser jogado fora, quando esse algo é material, ou de amenizar a saudade das pessoas que se foram e viver, não fazer da ausência uma constante rotina de sofrimento... Entendem? Isso é o desapego. E aqui, acolá, dá um pé na bunda de quem te faz sofrer (kkk... Fazer o quê? Isso também é desapegar).
Gostei do final, que dá aquele gostinho para a continuação em Não se Iluda, Não (que eu já queeero!). E também porque deixa uma sensação boa, sabe? Te coloca pra pensar... Não muito, não é uma viagem filosófica nem nada assim... É tipo assim: o que você está fazendo da sua vida que não aprende a viver e deixa de sofrer por aquilo que não te faz falta? É, basicamente, é isso...
Recomendo esse livro, porque recomendo. Comentei que ele é sincero demais... Sim! Precisamos de sinceridade de vez em quando, para aprender a enxergar o errado se forjando de certo. Gostei bastante. De verdade. Inclusive, senti vontade de bater palmas para ela quando terminei de ler. E me emocionei com seus agradecimentos... (eu sou fogo hein gente? liguem não...)
Leiam Não se Apega, Não. Não importa se você já sabe desapegar... Se não souber esse será apenas um dos motivos.
Com carinho,
Natasha.
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