quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Rush Sem Limites - Abbi Glines

Queridos(as) Leitores e Leitoras,

Bora de Rush hoje? Gentee... Que delícia esses livros da Abbi, né? Essa moradora do Alabama! Com muitos títulos na lista do The New York, Abbi me conquistou no primeiro livro da série Rosemary Beach. O Rush Sem Limites na verdade é a visão de Rush sobre os acontecimentos em Paixão Sem Limites, que é o primeiro livro da série. Ele foi lançado também pela Arqueiro, que já vem trazendo outros títulos da autora para o Brasil. O livro tem 189 páginas, seguindo basicamente o mesmo tamanho que os demais da série. E a capa é de babar, né não?




Sinopse:

Rush merece sua reputação de bad boy. Com seus carros de luxo e sua mansão de três andares à beira-mar, o filho de um famoso astro do rock tem uma fila de garotas a seus pés. No entanto ele precisa apenas de duas pessoas para ser feliz: seu irmão postiço e melhor amigo Grant e sua meia-irmã Nan.

Até que Blaire Wynn chega à cidade em sua velha caminhonete. A beleza angelical da garota do Alabama logo chama a atenção de Rush. Mas, por causa de um segredo de família, ele decide manter distância de Blaire. Mesmo que ela precise de sua ajuda. E mesmo que ela lhe desperte sentimentos desconhecidos.

Órfã de mãe e abandonada pelo pai, Blaire está sozinha no mundo – porém Rush entende que se aproximar dela pode destruir a vida da irmã, a quem protegeu desde que eram crianças. A relação secreta entre as duas e o ódio que Nan nutre por Blaire são mais do que bons motivos para Rush manter-se afastado. Só que ele não consegue. O desejo fala mais alto.

Depois do sucesso da trilogia Sem Limites, Abbi Glines leva os leitores de volta ao início dessa história de amor. Em 'Rush sem limites', você entrará na mente do bad boy que já conquistou milhões de fãs mundo afora.

Bom, a sinopse do livro já nos diz muita coisa, né gente? Bora combinar que falou até demais foi praticamente um Spoiler sem alerta (kkkk...). Mas vamos nessa...

Blaire Wynn é simplesmente a personagem com a história mais incrível que eu conheci (ou li). Sempre a admirei por que ela é forte, enfrenta tudo o que a vida lhe apresenta e se lhe dão um limão ela faz suco de laranja pra ser original! Ela consegue unir sua doçura, inteligência, força de vontade e inocência com uma coerência espetacular. Já Rush é todo bad boy... Bem resolvido, filho de roqueiro,  piercing na língua, gosta de usar e descartar depois... Mas, com Blaire ele recebe o maior "passe amanhã" da vida dele!

Normalmente esses livros narrados na visão do personagem masculino tende a serem mais divertidos. Porque enquanto a mulher é um poço de incertezas e pensamentos românticos, o homem (geralmente) é todo tosco, não sabe lidar bem com os sentimentos, fica meio pirando quando está só... Gente, acredite, depois de Travis Maddox (em Desastre Iminente) eu fiquei apaixonada por essas visões masculinas, e em Rush simplesmente cheguei ao Oásis. Por dois motivos: 1 - Acho perfeito a história de Rush e Blaire; e 2 - Rush é um homem das cavernas e vê-lo em constante conflito, tentando simplesmente não arrastar Blaire pelos cabelos foi mais que demais!

O fim desse livro me comoveu, como me comoveu em Paixão Sem Limites. Super fiz beicinho... mesmo lembrando a todo instante como é a história deles. Não foi nem um pouquinho entediante, tem pessoas que pensam que ler o mesmo livro na visão de outro personagem é chato, mas não é. Bom, eu gosto da história e já fazia um tempo que eu havia lido o volume 1, então, uma mistura de todas essas coisas e o Rush resultou em uma leitura super prazerosa. Sem contar que a autora nos deu uma visão melhor dele e dos acontecimentos que me fizeram surtar no livro 1. Só uma coisa, eu ainda continuo com vontade de cometer um assassinato literário! #Naneuteodeio

Este é um livro da categoria New Adult, se você gostou da trilogia tem que ler Rush Sem Limites também. Se não conhece, não tem problema, basta ler Paixão Sem Limites, Tentação Sem Limites e Amor Sem Limites (nessa ordem, ok?).


Boa leitura!

Com carinho,

Natasha.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Cheirinho de livro novo...

Queridos e queridas,

Como de costume, venho aqui compartilhar com vocês os novos livros da minha estante. Normalmente coloco quatro ou cinco, mas como eu estou me sentindo meio em falta com vocês (sorry, 24h é pouco demais para um dia!) vou postar todos os que comprei recentemente. 


A Sombra do Vento - Carlos Ruiz Zafón

'A Sombra do Vento' é uma narrativa de ritmo eletrizante, escrita em uma prosa ora poética, ora irônica. Ambientado na Barcelona franquista da primeira metade do século XX, entre os últimos raios de luz do modernismo e as trevas do pós-guerra, o romance de Zafón é uma obra sedutora, comovente e impossível de largar. Além de ser uma grandiosa homenagem ao poder místico dos livros, é um verdadeiro triunfo da arte de contar histórias.
Tudo começa em Barcelona, em 1945. Daniel Sempere está completando 11 anos. Ao ver o filho triste por não conseguir mais se lembrar do rosto da mãe já morta, seu pai lhe dá um presente inesquecível: em uma madrugada fantasmagórica, leva-o a um misterioso lugar no coração do centro histórico da cidade, o Cemitério dos Livros Esquecidos. O lugar, conhecido de poucos barceloneses, é uma biblioteca secreta e labiríntica que funciona como depósito para obras abandonadas pelo mundo, à espera de que alguém as descubra. É lá que Daniel encontra um exemplar de 'A Sombra do Vento', do também barcelonês Julián Carax. O livro desperta no jovem e sensível Daniel um enorme fascínio por aquele autor desconhecido e sua obra, que ele descobre ser vasta. Obcecado, Daniel começa então uma busca pelos outros livros de Carax e, para sua surpresa, descobre que alguém vem queimando sistematicamente todos os exemplares de todos os livros que o autor já escreveu. Na verdade, o exemplar que Daniel tem em mãos pode ser o último existente. E ele logo irá entender que, se não descobrir a verdade sobre Julián Carax, ele e aqueles que ama poderão ter um destino terrível.

Editora: Suma das Letras
Número de Páginas: 399
Ano de Publicação: 2007


A Garota no Trem - Paula Hawkins

Todas as manhãs Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio de galpões, caixas d’água, pontes e aconchegantes casas. Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é de lá que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus belos habitantes – a quem chama de Jess e Janson –, Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess – na verdade Megan – está desaparecida.
Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos. Uma narrativa extremamente inteligente e repleta de reviravoltas, A garota no trem é um thriller digno de Hitchcock a ser compulsivamente devorado.

Editora: Record
Número de Páginas: 378
Ano de Publicação: 2015


Lugares Escuros - Gillian Flynn

Libby Day tinha apenas sete anos quando testemunhou o brutal assassinato da mãe e das duas irmãs na fazenda da família. O acusado do crime foi seu irmão mais velho, que acabou condenado à prisão perpétua.
Desde aquele dia, Libby passou a viver sem rumo. Uma vida paralisada no tempo, sem amigos, família ou trabalho. Mas, vinte e quatro anos depois, quando é procurada por um grupo de pessoas convencidas da inocência de seu irmão, Libby começa a se fazer as perguntas que até então nunca ousara formular. Será que a voz que ouviu naquela noite era mesmo a do irmão? Ben era considerado um desajustado na pequena cidade em que viviam, mas ele seria mesmo capaz de matar? Existiria algum segredo por trás daqueles assassinatos?
Gillian Flynn intercala a trajetória detetivesca de Libby com flashbacks dos acontecimentos do dia dos crimes com tanta habilidade que o leitor é levado a diferentes direções. Escrito com primor, Lugares escuros não só mostra como a memória é passível de falhas, mas também evidencia as mentiras que uma criança pode contar a si mesma para superar um trauma.

Editora: Intrínseca
Número de Páginas: 352
Ano de Publicação: 2015

Eu Estive Aqui - Gayle Formam

“Eu estive aqui é a mais perfeita mescla de mistério, tragédia e romance. Gayle Forman dá ao leitor um retrato sincero da coragem necessária para continuar vivendo após uma perda devastadora.” – Stephen Chbosky, autor de As vantagens de ser invisível. 
Quando sua melhor amiga, Meg, toma um frasco de veneno sozinha num quarto de motel, Cody fica chocada e arrasada. Ela e Meg compartilhavam tudo... Como podia não ter previsto aquilo, como não percebera nenhum sinal? A pedido dos pais de Meg, Cody viaja a Tacoma, onde a amiga fazia faculdade, para reunir seus pertences. Lá, acaba descobrindo muitas coisas que Meg não havia lhe contado. Conhece seus colegas de quarto, o tipo de pessoa com quem Cody nunca teria esbarrado em sua cidadezinha no fim do mundo. E conhece Ben McCallister, o guitarrista zombeteiro que se envolveu com Meg e tem os próprios segredos.
Porém, sua maior descoberta ocorre quando recebe dos pais de Meg o notebook da melhor amiga. Vasculhando o computador, Cody dá de cara com um arquivo criptografado, impossível de abrir. Até que um colega nerd consegue desbloqueá-lo... e de repente tudo o que ela pensou que sabia sobre a morte de Meg é posto em dúvida. Eu estive aqui é Gayle Forman em sua melhor forma, uma história tensa, comovente e redentora que mostra que é possível seguir em frente mesmo diante de uma perda indescritível.

Editora: Arqueiro
Número de Páginas: 240
Ano de Publicação: 2015

Estranha Perfeição - Abbi Glines

“O melhor de Estranha perfeição é a paixão e a vulnerabilidade de Woods e Della.” – The Autumn Review
Della Sloane não é uma garota comum. Ansiando se libertar do seu passado sombrio e traumático, ela planeja uma longa viagem de carro em busca de autoconhecimento e dos prazeres da vida real. Seu plano, no entanto, logo encontra um obstáculo: o automóvel fica sem gasolina em Rosemary, na Flórida, uma cidadezinha praiana no meio do nada.
Neste cenário, ela conhece o jovem Woods Kerrington, muito disposto a ajudar uma menina bonita em apuros. O que ela não sabe é que Woods é o herdeiro do country club Kerrington e está de casamento marcado com Angelina Greystone, uma união arranjada que culminará na fusão de suas empresas, garantindo o futuro profissional do rapaz.
Uma noite despretensiosa parece a solução perfeita para Della e Woods fugirem por um tempo de tanta pressão. Do passado que ela gostaria de esquecer. Do futuro de que ele tantas vezes tentou escapar.
Mas eles não poderiam prever que a atração os levaria a algo mais quando os seus caminhos se reencontrassem. Agora precisam aceitar suas estranhezas para descobrirem a perfeição.
Se você é fã da série Sem Limites, vai adorar este delicioso romance ambientado no mesmo universo sedutor criado por Abbi Glines.

Editora: Arqueiro
Número de Páginas: 208
Ano de Publicação: 2014

Simples Perfeição - Abbi Glines

“Simples perfeição é intenso e emocionante. Além do calor e do romance característicos de Abbi Glines, o livro proporciona duros golpes que mudarão não só a vida de Woods e Della, mas de toda a cidade de Rosemary.” – The Autumn Review 
Woods teve sua vida traçada desde o berço. Cuidar dos negócios da família, casar com a mulher que os pais escolheram, fingir que riqueza e privilégios eram tudo de que ele necessitava. Então a doce e sensual Della apareceu e conquistou seu coração, abrindo seus olhos para um novo futuro. 
A vida do casal seguia para um final feliz, até acontecer um imprevisto: a morte do pai de Woods. Da noite para o dia, o rapaz herda o império Kerrington e, embora sempre tenha almejado essa posição, precisará de toda ajuda possível para provar que está à altura de tanta responsabilidade. Della está determinada a ser o apoio de que Woods necessita, mas os fantasmas do passado ainda estão presentes e mais intensos do que nunca. Pressionada pela ex-noiva e pela mãe de Woods, ela toma a decisão mais difícil de sua vida: abdicar da própria felicidade pelo homem que ama. Mas os dois terão a força necessária para seguir em frente um sem o outro? 
Concluindo a sedutora história de Woods e Della, Simples perfeição é o romance mais surpreendente de Abbi Glines e mostra que encontrar alguém pode ser um golpe do destino, mas descobrir a perfeição ao lado dessa pessoa requer aceitar a si mesmo e superar os piores obstáculos a dois.

Editora: Arqueiro
Número de Páginas: 208
Ano de Publicação: 2015

Rush Sem Limites - Abbi Glines

Rush merece sua reputação de bad boy. Com seus carros de luxo e sua mansão de três andares à beira-mar, o filho de um famoso astro do rock tem uma fila de garotas a seus pés. No entanto ele precisa apenas de duas pessoas para ser feliz: seu irmão postiço e melhor amigo Grant e sua meia-irmã Nan.
Até que Blaire Wynn chega à cidade em sua velha caminhonete. A beleza
angelical da garota do Alabama logo chama a atenção de Rush. Mas, por causa de um segredo de família, ele decide manter distância de Blaire. Mesmo que ela precise de sua ajuda. E mesmo que ela lhe desperte
sentimentos desconhecidos.
Órfã de mãe e abandonada pelo pai, Blaire está sozinha no mundo –
porém Rush entende que se aproximar dela pode destruir a vida da irmã, a quem protegeu desde que eram crianças. A relação secreta entre as duas e o ódio que Nan nutre por Blaire são mais do que bons motivos para Rush manter-se afastado. Só que ele não consegue. O desejo fala mais alto.
Depois do sucesso da trilogia Sem Limites, Abbi Glines leva os leitores de volta ao início dessa história de amor. Em Rush sem limites, você entrará na mente do bad boy que já conquistou milhões de fãs mundo afora.

Editora: Arqueiro
Número de Páginas: 192
Ano de Publicação: 2015


A Teoria de Tudo - Jane Hawking

O livro que inspirou o emocionante filme A Teoria de Tudo. Quando Jane conhece Stephen, percebe que está entrando para uma família que é pelo menos diferente. Com grande sede de conhecimento, os Hawking possuíam o hábito de levar material de leitura para o jantar, ir a óperas e concertos e estimular o brilhantismo em seus filhos – entre eles aquele que seria conhecido como um dos maiores gênios da humanidade, Stephen.
Descubra a história por trás de Stephen Hawking, cientista e autor de sucessos como Uma breve história do tempo, que já vendeu mais de 25 milhões de exemplares. Diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica aos 21 anos, enquanto conhecia a jovem tímida Jane, Hawking superou todas as expectativas dos médicos sobre suas chances de sobrevivência a partir da perseverança de sua mulher. Mesmo ao descobrir que a condição de Stephen apenas pioraria, Jane seguiu firme na decisão de compartilhar a vida com aquele que havia lhe encantado. Ao contar uma trajetória de 25 anos de casamento e três filhos, ela mostra uma história universal e tocante, narrada sob um ponto de vista único.
Stephen Hawking chega o mais próximo que alguém já conseguiu de explicar o sentido da vida, enquanto Jane nos mostra que já o conhecia desde sempre: ele está na nossa capacidade de amar e de superar limites em nome daqueles que escolhemos para compartilhar a vida.

Editora: Única
Número de Páginas: 448
Ano de Publicação: 2007

Bom, galerinha, tem muita coisa boa nessa lista hein? Concordam? Procurei mesclar meus romances (que nunca deixo de fora), com o suspense de Gillian, com a nova aposta que é A Garota no Trem, com um "clássico" que foi adaptado A Teoria de Tudo e por fim, com a grande aposta que é A Sombra do Vento. Não conheço a escrita de nenhum dos autores desses três últimos livros. Espero ter grande surpresas... Será que vou ter? Gostaram da minha listinha, hein?

Com carinho,

Natasha.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Feliz Dia dos Professores!

Estimados e estimadas,

Eu não poderia deixar passar essa data tão fundamental para a existência de uma sociedade. Inclusive a minha, aqui. Mas, eu não vou levantar um debate sobre a profissão, os problemas, os desafios, o dia a dia... Não. Nada disso! Hoje eu quero fazer a minha homenagem à pessoa que me direcionou para o caminho da leitura: minha professora da terceira série. Ela me levou a ler meu primeiro livro. É este da imagem - este mesmo. Tem 17 anos...

A Ilha Perdida - Maria José Dupré



Sinopse: Eduardo e Henrique resolvem explorar uma misteriosa ilha e descobrir se as histórias que ouvem sobre o lugar são reais. Acabam se envolvendo em uma grande aventura em que um velho sábio ensina o respeito e o amor à natureza. Um clássico da literatura juvenil brasileira, agora com novo formato e ilustrações coloridas. Com Suplemento de Atividades em cores.


Editora: Ática
Ano de Publicação: 1998
Número de Páginas: 133

Querida Professora,

Não lembro mais o seu nome. Não lembro o seu rosto. É uma pena não saber sobre você e que, provavelmente, nunca lerás o que escrevo a ti, nesta data. Mas, quero que saibas, ainda guardo o livro que você me indicou. Ainda o conservo em minha estante com a lembrança feliz de ter lido o meu primeiro livro - com exceção de todos aqueles contos de fada, claro.

Ler me abriu muitos caminhos e eu devo isso a ti. Quem sabe um dia não nos encontramos e eu posso recontar essa história, da forma como a vejo hoje. Quem sabe com análises antropológicas, críticas marxistas, construções filosóficas que na época eu jamais conseguiria fazer. Quem sabe... Porém, tudo o que eu te disser será frágil se comparado à pequena resenha que [devo ter feito] te apresentei naquele ano. Meu primeiro contato. Meu primeiro mergulho. Minha primeira viagem. Quão feliz eu fora naquele 1998. 

Muitos anos passaram por nós, levando e tirando emoções, sentimentos e lembranças. Contudo, cara professora, eu não me esqueci do seu gesto de incentivo. Não esqueci como pedi a minha mãe que me comprasse o livro porque eu precisava fazer um trabalho da escola. Esqueci todas as perguntas que me fizera na época, mas, as marcações nas páginas, me fazem ter uma ideia do que você perguntou. 

Escrevi com uma caligrafia nada invejável nos dias de hoje. Possivelmente respostas sucintas demais e cheias de erros gramaticais. Ora, quem era eu para saber escrever bem naquele ano? Eu era apenas uma garotinha de nove anos descobrindo o universo colorido que hoje seria parte importantíssima de mim. Eu era apenas uma garotinha, que deve ter reclamado da quantidade de páginas que o livro tem. Eu fui apenas uma de suas alunas. Tenho certeza que não se lembras mais de mim. Passei apenas pouco mais que o tempo de vida daquele 1998... Mas, minha querida professora, até hoje, guardo com carinho e enorme estima o gosto pela leitura. Guardo e hoje te agradeço por ter cobrado trabalho desse livro. Te agradeço por ser minha professora e peço desculpas por não ter formas e meios de te identificar... Não sou mais uma garotinha. Sou uma amante incondicional da literatura desde que você passou pela minha vida.

Obrigada por isso e Feliz seu dia. 

Natasha Bezerra Alves - caso meu nome te traga alguma lembrança.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Não se Apega, Não - Isabela Freitas


Queridos(as) Leitores e Leitoras,

A resenha de hoje é sobre o livro da Isabela Freitas: Não se apega, não. Ele foi lançado em 2014 pela Editora Intrínseca. É super lindo, vem com umas passagens de capítulo bem humoradas e inclui até uma lista de 20 Regras do Desapego. Sei que ele também é vendido na versão econômica, qualquer uma das duas, imagino que sejam “iguais”, mas eu não abro mão da minha versão normal. E ele tem 254 páginas e muita coisa para contar. Bora lá...



Sinopse: 
Desapegar: remover da sua vida tudo que torne o seu coração mais pesado. Loucos são os que mantêm relacionamentos ruins por medo da solidão. Qual é o problema de ficar sozinha? Que me desculpe o criador da frase "você deve encontrar a metade da sua laranja". Calma lá, amigo. Eu nem gosto de laranja. O amor vem pros distraídos.Tudo começa com um ponto-final: a decisão de terminar o namoro de dois anos com Gustavo, o namorado dos sonhos de toda garota. As amigas acharam que Isabela tinha enlouquecido, porque, afinal de contas, eles formavam um casal per-fei-to! Mas por trás das aparências existia uma menina infeliz, disposta a assumir as consequências pela decisão de ficar sozinha. Estava na hora de resgatar o amor-próprio, a autoconfiança e entrar em contato com seus próprios desejos. Parece fácil, mas atrapalhada do jeito que é, Isabela precisa primeiro lidar com o assédio de um primo gostosão, com as tentações da balada e, principalmente, entender que o príncipe encantado é artigo em falta no mercado. Isabela Freitas, em seu primeiro livro, narra os percalços vividos por sua personagem para encarar a vida e não se apegar ao que não presta, ainda assim, preservando seu lado romântico.

Soube desse livro através da minha prima (de doze anos kkk...). Achei que era tipo um romance adolescente, sei lá... Só porque foi ela que falou, ok? Eu não li nada sobre ele antes de o ler (hehe). De toda forma, nunca o enquadraria em autoajuda. E mesmo agora, fico meio divida se faço isso.

Isabela (o nome da personagem e da autora, não sei se é uma brincadeira ou história real – fico devendo essa), é uma garota de 22 anos que vive arrumando namorado. Ela cursa direito, tem dois grandes amigos, pais que a amam, gosta de muitas coisas e não gosta de outras tantas. Ela tem uma característica que passa o livro inteiro tentando nos convencer que é positiva (eu sempre achei): ela desapega fácil.

Todos os namorados de Isabela sempre são “sapos” a procura do beijo de sua princesa. Ela tem fazer deles o seu príncipe e sempre cria histórias, filmes, contos de fada em que ela conhece o cara certo ou o seu amor verdadeiro e vive feliz para sempre. Por esse motivo, Bela sempre tenta mais um pouco com seus namorados. Sempre desculpa, dá uma segunda chance e etc, até não dar mais certo. Tudo virar de pernas para o ar e ela ver a bagunça que tem feito com sua vida e o seu coração.


Terminar o namoro com Gustavo foi o primeiro passo para um novo começo na vida dela. Mas um começo diferente. Onde ela opta, aos poucos e com muito choro e dor – porque não é fácil - deixar de sempre esperar que outra pessoa seja a sua porta para a felicidade, seja o responsável por sua alegria. Como se cada pessoa que conhecemos nós disséssemos: ta aqui a minha vida, agora me faça feliz! É sua responsabilidade! É a partir dai que a história de Isabela começa. Uma nova Isabela. Não mais aquela que não sabe viver sozinha... não mais aquela que pensa viver um filme (o Filme da Isabela). 

Ela nos conta como foi sua infância, todos os seus amores e desamores, seus amigos, sua família... São tantos personagens que se você não estiver lendo sem parar dá pra dar uma enrolada (o que é difícil é ficar parando durante essa leitura, haha!). E, especialmente, ela nos conta sobre o desapego. Sobre como isso é importante, e valioso para uma pessoa que tem amor-próprio, ou quer realmente ser feliz, sem depender de ninguém para lhe dar essa felicidade. Bela nos ensina que estar sozinha não é estar solitária. E diante de um céu cheio de estrelas podem existir mais explicações e infinitudes em tudo aquilo que julgamos ser o certo. Que, claro, é algo completamente individual. O que é certo para mim pode não ser para você. ;)

"Olha, de uma vez por todas, a verdade é que não existe isso de "era pra ser". 
Nada é pra ser, sempre haverá outros caminhos, alternativas, outro fim pra mesma história. O poder de moldar o destino está em nossas mãos..."

O que eu achei interessante nesse livro... Primeiro: a brincadeira com o nome, né?! Fiquei naquela: será que é ela mesmo? Será que não é? Segundo: a história... Tem umas passagens divertidas, outras coisas bem real, sabe? Tipo "eu já passei por isso"! Terceiro: a evolução do assunto... Ela soube explorar muito bem esse negócio do desapego. Ela realmente sabe desapegar, gente (kkk...). Isso fez com o que a parte da "auto-ajuda" estivesse tão infinitamente ligada ao restante da história, que você nem sente que o livro é dessa categoria. Entendam, eu não sou leitora de auto-ajuda, não tenho com o que comparar. Mas se você também não é, assim como eu, esse livro não é uma leitura cansativa. É isso que quero dizer... Ela vai com esse jeitinho manso, uai pra cá, uai pra lá... e assim as páginas vão fluindo, a Isabela vai crescendo, aprendendo, nos mostrando seus erros e o que precisou fazer para concertá-los. Quarto: ela não é uma personagem perfeita. Longe disso. Quinto: eu descobri que não sei desapegar (kkkk...) Nem precisava dessa informação né? Vamo lá, gente, desculpem essa blogueira que às vezes fala demais.

E, gente, uma informação pertinente... O desapego que Isabela trata, não é sair por ai excluindo pessoas da sua vida nem desgostando ninguém, please! Esse livro não trata disso, dessa forma. É mais um desapego da ideia, sabe? A ideia daquilo que não te acrescenta vida, como algo que poderia ser jogado fora, quando esse algo é material, ou de amenizar a saudade das pessoas que se foram e viver, não fazer da ausência uma constante rotina de sofrimento... Entendem? Isso é o desapego. E aqui, acolá, dá um pé na bunda de quem te faz sofrer (kkk... Fazer o quê? Isso também é desapegar).

Gostei do final, que dá aquele gostinho para a continuação em Não se Iluda, Não (que eu já queeero!). E também porque deixa uma sensação boa, sabe? Te coloca pra pensar... Não muito, não é uma viagem filosófica nem nada assim... É tipo assim: o que você está fazendo da sua vida que não aprende a viver e deixa de sofrer por aquilo que não te faz falta? É, basicamente, é isso...

Recomendo esse livro, porque recomendo. Comentei que ele é sincero demais... Sim! Precisamos de sinceridade de vez em quando, para aprender a enxergar o errado se forjando de certo. Gostei bastante. De verdade. Inclusive, senti vontade de bater palmas para ela quando terminei de ler. E me emocionei com seus agradecimentos... (eu sou fogo hein gente? liguem não...)

Leiam Não se Apega, Não. Não importa se você já sabe desapegar... Se não souber esse será apenas um dos motivos.

Com carinho, 

Natasha.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Primeiro Amor - James Patterson e Emily Raymond

Queridos e queridas,

Acabei de ler este livro e não resisti, todas as ideias fresquinhas na mente, todas as cenas e os sentimentos... tive que vir logo compartilhar com vocês. Bom, James Patterson eu já conhecia, ele é inclusive o autor do livro do último sorteio que tivemos. Seus livros vão de romance à suspense, e sempre são sucesso por todo o mundo, prova disso são as mais de 200 milhões de cópias vendidas. Emily Raymond, parceira de James nessa obra, é norte-americana e também autora de sucesso. No entanto, eu ainda não conheço nenhuma de suas obras, mas prometo contar para vocês quando isso acontecer, ok?

O livro foi lançado pela Editora Novo Conceito em 2014. Ele tem 239 páginas, e me chamou atenção desde a primeira vez que o vi. Esse tema "Primeiro "Amor" para mim sempre é motivo de encanto, desta forma, e aliado a uma capa encantadora, era claro que eu precisava tê-lo na minha estante.



Sinopse:
Axi Moore é uma garota certinha, estudiosa, bem comportada e boa filha. Mas o que ela mais quer é fugir de tudo isso e deixar para trás as lembranças tristes de um lar despedaçado. A única pessoa em quem ela pode confiar é seu melhor amigo, Robinson. Ele é também o grande amor de sua vida, só que ainda não sabe disso. Quando Axi convida Robinson para fazer uma viagem pelo país, está quebrando as regras pela primeira vez. Uma jornada que parecia prometer apenas diversão e cumplicidade aos poucos transforma a vida dos dois jovens para sempre. De aventureiros, eles se tornam fugitivos. De amigos, se tornam namorados. Cada um deles, em silêncio, sabe que sua primeira viagem pode ser também a última, e Axi precisa aceitar que de certas coisas, como do destino, não há como fugir. Comovente e baseado na própria vida do autor, este livro mostra que, por mais puro e inocente que seja, o primeiro amor pode mudar o resto de nossas vidas.

Primeiramente, devo confessar que fiquei meio perdida nessa sinopse - agora. Como alguns sabem, gosto da surpresa de ler o livro sem saber do que ele se trata. Li a sinopse para decidir o que contar a vocês, mas, ela é basicamente um resumo do livro todo. Então vou direto para as entrelinhas da história, se me permitem...

Axi Moore é o tipo de garota que a maioria de nós foi, ao menos uma vez na vida. Em todos os aspectos dela, inclusive a transição da garota certinha para a garota malvada (por falta de uma palavra melhor). Ela carrega o abandono da mãe, o falecimento da irmã, e o alcoolismo e o descaso do pai. Na verdade ela só tem a Robinson, como válvula de escape, ombro amigo, qualquer coisa desse tipo. Ela desconhece a grandeza do sentimento que nutre por ele, e também desconhece a reciprocidade que aparentemente acontece.

Robinson é "o valor de x" em uma equação de matemática. Nós temos que aprender a descobri-lo, a somar todas as suas atitudes até chegar a um resultado. Ele é um garoto que abandonou a escola, e que vive. Só vive. Ele passa seus dias, tentando aproveitar a vida de alguma forma. Conheceu Axi quando ainda eram crianças e desde então, mudou sua vida para estar com ela. Mas eles não são um casal! Eles são amigos, perdidos um no outro, no meio de uma cidade de interior. E com as marcas de uma doença que quase os tirou a vida. 

Dessa forma, ouvir de Axi "vamos fugir" foi praticamente aprender a voar sem asas. Era tudo o que os dois precisavam. E é nesse momento que o livro começa. Eles cometem alguns erros, mas seguem seus instintos. Largam tudo e vão seguindo um mapa com marcações que Axi passara um bom tempo planejando. Uma cabana, uma barra de chocolate, e duas cabeças completamente alucinadas por um pouco mais de vida.

Axi Moore se transformou na personagem com a evolução mais incrível que já conheci, para as 239 páginas que ela precisou para existir. Todas as atitudes dela foram coerentes com seu momento na história. Hora ela era a menina careta, hora era a menina que tentava deixar de ser careta. A mudança foi gradativa e bem coerente com tudo de novo que estava acontecendo em sua vida. Mesmo ela tendo todos os motivos para carregar mágoas ou ressentimentos, quando ela decidiu ser diferente, ela foi, de fato, diferente. Soube pesar o que era mais importante e o que valeria a pena ser vivido, e no momento, a lista toda se resumia em Robinson.

Eles aprontaram bastante durante essa viagem louca. Me fizeram rir e temer. James e Emily deram a pitada de suspense que a história precisava. Mas, preciso comentar duas coisas com vocês:

1º -  Houve um certo momento durante a leitura, que eu meio que me senti dentro de outro livro... Um livro, que não posso revelar qual, mas que se tornou febre no mundo e foi até adaptado ao cinema. A partir desse instante, eu já fiquei meio apreensiva, por que não queria o final que minha mente já desenhava no horizonte das páginas posteriores. 

2º - E me perdoem se vocês não gostarem dessa informação, garanto que fará todo o sentido se vocês desejarem ler o livro. Ele é inspirado em fatos reais. Inspirado é completamente diferente de baseado, ok? Não vamos pensar que a história real foi assim... O que me deixou em cima do muro, sobre a observação número 1. Até que ponto ela pode estar ligada aos autores ou ao outro livro... É difícil dizer.

De toda forma, apesar de não curtir muito esse tipo de "finais felizes", posso afirmar que gostei do que li. Sabem, é um pouco difícil mencionar por alto, uma história que tem a capacidade de nos ensinar algumas coisas. É difícil discutir de forma "apática" uma cena forte que foi descrita de uma forma magistral, que colocaria qualquer um para refletir e se emocionar... Mas não é cabível deixar de mencionar o quanto a leitura foi doce e encantadora. Ela foi narrada por Axi, em capítulos curtos, com passagens rápidas e compactadas, dessas que não deixam nenhum tipo de dúvida na mente do leitor. Pelo menos eu não fiquei.

A leitura é ótima e flui da maneira mais cativante possível. 

Não tenho nenhum grupo seleto de pessoas para quem eu recomendaria esta obra. Sua grandeza é de fácil apreciação e... Afinal, quem nunca teve um primeiro amor? Porque no fim de tudo, James e Emily descreveram como isso é algo inesquecível na vida de qualquer pessoa. Mesmo aquele amor da escola, aquele que nenhum dos dois teria coragem de assumir e preferia fingir uma briga do que dizer um "eu te amo"... Pois é, é sobre isso que essa história trata, sobre como é incrível descobrir-se apaixonado(a) e sobre ter um primeiro amor gravado no coração com letras inapagáveis. 

A Novo Conceito disponibilizou um link para quem desejar ler um fragmento da obra, para ler Clique Aqui.

Se você já leu, me diz, o que achou de Axi e Robinson? E dessa parceria entre James e Emily?

Com carinho,

Natasha.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

O Desafio - Rachel Van Dyken

Caros(as) Leitores e Leitoras,

Hoje vim aqui contar para vocês um pouco sobre o livro O Desafio da autora que faz parte do "meu" clube de preferidas: Rachel Van Dyken. Ela na verdade ganhou esse "posto" na minha lista com o livro A Aposta, até fiz resenha dele para vocês, para quem não leu basta clicar Aqui. Ela é uma autora com poucos livros publicados no Brasil, eu particularmente, não entendo por quê, já que todas as pessoas que eu converso que já leram seus livros, simplesmente amam suas histórias. E como não amar o trabalho da pessoa que te faz rir até na nota de agradecimento?

O livro foi lançado pela Editora Suma das Letras que comprou toda a trilogia e que nesse mês irá lançar o terceiro - O Risco. A história desenrola-se em 359 incríveis páginas, e ele foi impresso em tamanho 14 x 21. O que pode ser uma queixa para alguns. O título original é: The Wager. E aqui está a capa: - Linda, mas minha preferida é a de A Aposta. 



Sinopse: 
“Como vai? Quer dizer, faz tanto tempo!” 

Na verdade, fazia onze meses, uma semana e cinco dias. Mas quem é que estava contando? Não ela. 
Jake Titus é rico demais, bonito demais e arrogante demais: qualidades que, anos antes, fizeram Char Lynn viver com ele a melhor noite de sua vida — e em seguida a pior manhã, quando ele a dispensou. Agora terão que se reencontrar no casamento de Kacey, a melhor amiga dos dois. Seria uma situação estranha, mas suportável... Se vovó Nadine não tivesse sido desafiada a uni-los. 
Como padrinho e dama de honra dos noivos, Jake e Char têm que passar cada vez mais tempo juntos. Ele é um galinha mimado, e ela é uma garota maluca. Então por que não conseguem resistir um ao outro? 
Quando Jake para de se comportar como um babaca e começa a agir como o homem que Char sempre teve esperança de que ele pudesse ser, fica cada vez mais difícil lembrar que ele já a magoou. E agora Jake vê nela tudo que sempre quis — só precisa fazer Char acreditar nisso.



Gente, irmãos Titus na área!!! Quem leu A Aposta, sabe. Exatamente. Do. Que. Estou. Falando. Diz ai, mulherada e rapaziada?! (rsrs)... Voltando em 3... 2... 

Então queridos e queridas, Jake e Char se conhecem desde criança, eram melhores amigos no ensino fundamental, se afastaram no Ensino Médio por que Jake Titus, já era Jake Titus, o que significa que até uma camisa do tipo "estou disponível" ele tinha. Mas, no momento do reencontro deles no início do livro, contava-se quase um ano que os dois tinham vivido uma noite de bebidas+prazeres, a qual Char nunca esqueceu. Mas ela não esqueceu por vários motivos, e decididamente não apenas por motivos "românticos". Na manhã daquele dia, Jake, o galinha irresistível, a deixou em um quarto com um bilhete de agradecimento e algo mais em cima do travesseiro. Char não foi mais a mesma desde aquela atitude imperdoável dele. Até seu emprego entrou na roda e ela passou de apresentadora de telejornal à piada no You Tube.

Jake vem com todos aqueles atributos dos homens ricos e solteiros. E alguns momentos ele lembra Christian Grey (rsrs - isso é uma brincadeira com uma pitada de verdade). Rico, gosta de namorar, de beber, não gosta compromisso e tem uma facilidade absurda para atrair e dispensar mulheres. Ele é um cretino, em outras palavras.

Char (nota importante: é a amiga com quem Kacey de A Aposta aparece conversando no capítulo 2 do livro), é uma garota de 22 anos, cheia de sonhos, cheia de frustrações, meio maluca e que sofre por ser filha de pais que a ignoram completamente, e também sofre por ter se apaixonado duas vezes pelo menos canalha, a saber: Jake Titus.

Eles se reencontram dentro de um avião, indo para Seatle. Ela está com Beth, sua irmã. Ele está com Nadine (a vovó mais maluca da face da Terra da Literatura). Depois de um breve surto de pânico, Char decide que tem contas a acertar com Jake. Levanta-se de sua poltrona e vai até a de Jake, e é ai que a loucura começa. Entre ameaças de bombas, amendoins, um segurança fortão com mãos de bebê, uma vovó com uma injeção na mão, e algemas muito, muito apertadas, Jake e Char são "escolhidos" para organizar os últimos detalhes do casamento de Kacey e Travis, já que são padrinho e dama de honra. Lógico que, quem os escolheu para carregar uma lista que os mandavam fazer as coisas mais loucas e improváveis de um casamento, seria a sua avó Nadine. 

Nadine é uma personagem que ela sozinha daria um livro. Em A Aposta ela deu uma de cupido e em O Desafio não seria diferente, tão menos em O Risco (estou certa disso). Ela é uma senhora de 80 anos com uma disposição que causa inveja em qualquer um que tenha 30. Ela namora, demite, admite, coordena, cria, pula, pinta e borda. Ela é manipuladora, e é louca para ter bisnetos. E, se vestir, falar, e andar discretamente não é bem o seu forte.

No meio de toda essa "intensa movimentação" da preparação para o casamento, Char faz aniversário. Mais uma vez tem que passar o dia lembrando de pais que não lembram dela. Mais uma vez sente-se como uma pessoa que não tem família e não é amada, tão pouco especial para alguém. Mas, naquele ano seria diferente. Ela tinha em sua vida, duas pessoas que valeriam por umas cem no mercado negro: Jake e vovó Nadine. 

Fui completamente conduzida na leitura desse romance, como sempre Rachel nos deixa viciados e viciadas. Entre risos, gargalhadas, momentos emocionantes, especiais, ela vai conduzindo o leitor pelas páginas, de modo que este não sente o tempo passar.

Tenho apenas três queixas para mencionar: 1 - Achei a história muito parecida com a do primeiro livro, queria ter tido mais, outras loucuras, outras risadas, mas foi meio previsível, e foi impossível não comparar os dois. 2 - Vovó Nadine recebeu muita ênfase, sei que Rachel tem uma avó, e que Nadine fez sucesso no livro anterior, mas, preciso dizer que ela apareceu demais. Tanto que em várias vezes tive dúvida se o livro era sobre um casal ou sobre a vovó Nadine. 3 - Percebi dois erros de continuação, mas nada grave.

De toda forma, me diverti bastante com essa leitura, especialmente porque a autora nos presenteou com vários momentos de Kacey e Travis. E não foi algo distante e impessoal. Foi bem legal, a julgar pelo celibato que eles precisaram fazer em nome da moral e dos bons costumes, de vovó Nadine.

Nesse livro contemplamos o casamento de Kacey e Travis, que me emocionou demais, foi mais do que especial... Foi perfeito. Também entrou na minha lista de preferidos, disputando o segundo lugar (o primeiro é de Rush e Blaire da trilogia Sem Limites). Adorei a nova personagem, tia Petunia, puritana e tentando colocar juízo na cabeça dos sobrinhos-netos e na irmã. E amei de todo o coração, já saber quem serão os próximos a quem o cupido vai flechar!!! Que obviamente, não posso contar, mas vocês podem saber assim que ler O Desafio.

De forma geral é um romance leve, com cenas picantes, deliciosas, muito divertido, Rachel escreve divinamente, e com personagens que eu amo! #IrmãosTitusSempre Inclusive, respondi um post sobre meu Top3 Personagens, e mencionei Kacey. Foi difícil escolher entre tantos bons nessa série, então resolvi que o título ficaria com Kacey por tudo o que ela viveu. Leiam queridos e queridas! Vocês irão gostar dos três (já estou apostando em O Risco - será um risco?). Romance não é só literatura para mulher, tenho certeza que os bonitões que lerem esses romances irão mudar sua opinião sobre o assunto.

E, por último, não posso deixar de comentar na maluquice que foi ler um livro que fazia referência (constantemente) a situações, dialetos, diálogos e objetos do meu dia a dia. Não posso dizer quais eram, mas, foi muuuito estranho e engraçado. E um pouco assustador.

Com carinho,

Natasha.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Garota Exemplar - Gillian Flynn

Caros(as) Leitores e Leitoras,

A resenha de hoje será um pouco complexa, precisei até de uma dose extra de café com leite e vestir aquele roupão felpudo quentinho para me ajudar a escrever. Culpa, obviamente, da autora que escreveu uma história manipuladora e cheia de reviravoltas, que levam o leitor do amor ao ódio no curto espaço de tempo da passagem de uma página. O livro foi lançado (com a capa do filme - que é a que eu tenho) pela Editora Intrínseca em 2014. Com 446 páginas e uma autora que teceu uma trama magistral, logo Garota Exemplar ganhou adaptação para as telonas.



Sinopse:
Desde sua publicação, em 2012, Garota exemplar tornou-se sucesso de público e crítica, alcançando o topo das mais prestigiadas listas de mais vendidos ao redor do mundo e consagrando sua autora, Gillian Flynn, como a mais aclamada escritora de suspense da atualidade. Agora, a trama sobre o casamento que sai tragicamente dos eixos chega aos cinemas, numa superprodução da Twentieth Century Fox dirigida por David Fincher (A rede social e Clube da luta) e estrelada por Ben Affleck e Rosamund Pike. O roteiro é assinado pela própria Gillian Flynn.
O livro começa no dia do quinto aniversário de casamento de Nick e Amy Dunne, quando a linda e inteligente esposa de Nick desaparece da casa deles às margens do rio Mississippi. Sinais indicam que se trata de um sequestro violento e Nick rapidamente se torna o principal suspeito. Sob pressão da polícia, da mídia e dos ferozmente amorosos pais de Amy, Nick desfia uma série interminável de mentiras, meias verdades e comportamento inapropriado. Ele é evasivo e amargo — mas seria um assassino? Ao mesmo tempo, passagens do diário de Amy revelam um casamento tumultuado — mas ela estaria contando toda a história?
Alternando entre os pontos de vista de Nick e Amy, Flynn cria uma aura de dúvidas em que o cenário muda a cada capítulo. À medida que as revelações surgem, fica claro que, se existe alguma verdade nos discursos de Nick e Amy, ela é mais sombria, distorcida e assustadora do que podemos imaginar. Magistralmente bem construído do início ao fim, Garota exemplar é um daqueles livros impossíveis de largar e sobre o qual se quer debater assim que a leitura termina.
“Um thriller envolvente, o retrato magistral do desenrolar de um casamento.”The New Yorker

Bom, tudo o que eu falar poderá ser superficial se nós não debatermos quem é essa Garota Exemplar - o que vai ser uma tarefa nada fácil. Amy Elliott, uma criança rica, filha única de pais psicólogos que fizeram dela uma série de livros. Sua vida sempre foi transformada em literatura, todos os fatos, desde os mais simples, colocaram Amy sempre no dever de ser uma criança perfeita para que seus pais tivessem sobre o que escrever e vender livros. Difícil de acreditar? Jamais! Amy nasceu após vários abortos que sua mãe sofreu. E mesmo depois do seu nascimento, ela conta que seus pais ainda esperavam a qualquer momento o anúncio de sua morte. Amy foi simplesmente colocada em um pedestal como a filha dos Elliott, a filha exemplar. E como ela mesma diz: é difícil carregar o peso de não ter uma substituta (ser filha única), de não poder se dar o direito de fazer suas escolhas, de não poder errar. Seus pais moldaram uma mente inacreditavelmente fria e calculista. Nada saía do controle de Amy. Nada.

Na escola ela sempre foi a garota bela, de conversa inteligente, longos cabelos loiros que simplesmente parecia hipnotizar a todos. Amy era a expressão da garota perfeita. Ela jamais diria algo que já não estivesse pensando antes. Ela jamais esquecia quando alguém a feria de alguma forma. E ela jamais deixaria que as pessoas duvidassem de sua perfeição. Dessa forma, nenhuma atitude dela era impensada. Ela sempre esteve a sombra do que seus pais escreviam, e dessa forma, era escrava e senhora de sua vida. Até o dia que ela conheceu Nick.

Nick Dunne, um homem comum, e como uma história comum. Nick cresceu em um lar onde abrigava um pai doentio que os odiava não importava o que eles fizessem. Filho de uma mãe super protetora, ele é gêmeo de Margo. Ou Go, como todos a conhecem. Nick é jornalista e deixou o lar cedo para ser uma pessoa diferente de seu pai. Sim, esse sempre foi o objetivo. Ser alguém melhor do que o velho bêbado que parecia odiar todas as mulheres que apareciam em sua frente. 

Algumas pessoas sempre o tratavam como o filhinho da mamãe, pelo simples fato de que Nick era de fato isso, e ele gostava. Era rodeado de amores por sua mãe e sua irmã, e com elas aprendera coisas importantes sobre o universo feminino. Inclusive, ele sabia, de certa forma, até dar o sorriso capaz de fazer todas as mulheres simplesmente acreditarem em suas mentiras. Sim, sua vida era um constante amontoado de mentiras. De coisas simples até coisas sérias. Nick não conseguia evitar esse hábito. Ele vive constantemente fugindo, se escondendo. Seu rosto está sempre na forma de "paisagem". Nunca é possível dizer o que Nick está realmente sentindo. Nunca.

Essas duas pessoas incrivelmente peculiares se conheceram em uma noite comum. Quando os dois pareciam pessoas comuns. E quando decidiriam ficar juntos, tempos depois, tudo simplesmente fluiu entre os dois. Eles tinham suas carreiras profissionais bem sucedidas. E pareciam se encaixar como um abraço de saudade, querendo-os sempre mais perto. No entanto, os anos foram passando, eles perderam o emprego, de Nova York tiveram que se mudar para uma cidade em decadência no Meio-Oeste, onde Amy jamais imaginou viver, e a verdade foi surgindo discretamente, no dia a dia, sorrateira como andar na praia, quando você percebe, andou mais do que devia e está muito distante do ponto inicial. Assim estavam Amy e Nick, muito mais distantes do que seus rostos e suas atitudes demonstravam. Eles eram duas ilhas inabitadas no meio do oceano. Uma ao lado da outra. E é nesse momento, que uma das ilhas some. No dia do quinto aniversário de casamento.

Os policiais entraram na residência dos Dunne achando, claramente, aquela situação absurda. Ao longo da narrativa a autora nos atualiza sobre o que a policia descobre, investiga e deduz sobre o caso do desaparecimento de Amy. Mas o mais importante de saber agora é que, o principal suspeito é Nick. E, ao invés dele me provar que era inocente, os capítulos seguiram me deixando absurdamente com o pé atrás em relação a inocência dele. Seu hábito ridículo de mentir, o faz falar coisas absurdas que jamais poderiam ser provadas por outra pessoa. E o mais importante: Nick não tem álibi para o horário do desaparecimento de Amy. Nick é o principal e único suspeito.

A narrativa é desenvolvida pelos dois, alternando-se em capítulos. Nick descreve a história a partir da manhã do aniversário de casamento, ou seja, do desaparecimento de Amy, enquanto ela narra sua história a partir de recortes do seu diário, o primeiro data de 2005 quando eles se conheceram "até os dias atuais". Outro fato importante, que acrescentará mais suspense à obra, é que Amy em todos os aniversários de casamento cria uma caça ao tesouro. Naquela manhã, os policiais encontraram a primeira pista que levaria ao presente que ela havia comprado para Nick. Cinco anos são bodas de madeira. Mas, somente Nick saberia desvendar e descobrir para onde Amy estava "apontando" quando falava docemente sobre tudo o que gostava em seu marido, sobre ele ser caloroso e ter humor. Era um jogo de piadas internas. Um jogo feito especialmente para Nick, que os deixavam cada vez mais próximos da verdade.

As pistas o levaram a vários pontos ao redor do Rio Mississipi, onde, teoricamente, seria muito fácil de esconder um corpo. Todos os indícios apontavam para Nick, todos. Cartões de crédito com compras insanas em seu nome, um seguro de vida duplicado para o caso de Amy morrer, tentativa de esconder provas que o incriminariam... e etc. Mas, quando eu estava bem próxima à verdade, ela simplesmente saltou do livro em meu colo. Tudo o que eu havia construído foi desconstruído em um folhear de página. Uma "troca de papeis" de deixar qualquer um de boca aberta. 

Ir do ódio ao amor e vice e versa, é o que acontece com o leitor desta obra. Dizer que é envolvente, que prende do início ao fim? Balela! Esse livro ultrapassou qualquer expectativa que qualquer pessoa do mundo - e do The New York Times, poderia ter. Tenho certeza disso. 

O desenrolar é surpreendente, e surgem muitos personagens fundamentais, outras histórias... é uma loucura envolvente e viciante. No entanto, o que mais me impressionou, foi a manipulação psicológica que se seguiu. Em um dado momento da história, nós percebemos o quanto o absurdo pode simplesmente ceder à lógica. Como, inacreditavelmente, a autora nos leva a compreender que os laços entre Amy e Nick ultrapassam a nossa compreensão do que é um casamento saudável. Sobre o que as pessoas são capazes de fazer por uma ideia. Sobre como codependência é um assunto sério e precisa de atenção. 

Em minha visão, pelo pouco que sei, pude sentir Amy e Nick doentes de todas as formas possíveis. Amy, uma mente que nunca para, sempre criando cenas, montando estratégias, "como uma escavação arqueológica sem fim" e Nick sempre tentando ludibriar as pessoas com seu sorriso cortês, seu furinho no queixo, suas mentiras... Eles tornaram-se dependentes um do outro de uma forma que sufocaria qualquer pessoa. Incluindo desconhecer-se caso o outro não esteja por perto. Nós podemos passar a história toda oscilando entre os amar e os detestar, mas o final, pelo menos no meu caso, eriçou os pelos do braço. Mostrou como relações complexas se sustentam por si só. Comentem se eu estiver errada, não sou nenhuma estudante do assunto... Mas, me parece que algumas pessoas conseguem criar, no sentido literal da palavra, formas de apreender uma outra pessoa, em uma teia tão bem elaborada, que até essa outra pessoa sentirá que isso o faz bem. Mesmo com todos os motivos errados. Manipulação psicológica é algo muito sério. E eu aprendi com Amy (não que eu quisesse aprender, é que... ah, gente é um livro!) que qualquer pessoa pode ser assim. Qualquer um. Você pode ser assim, eu posso ser assim... 

Esse livro é muito sinistro. Nos faz sentir medo de quem somos ou do que podemos ser quando queremos algo. Embora com histórias de vida completamente diferentes, ou não, esse livro prova aos seus leitores e leitoras, definitivamente, que nem tudo é o que parece ser. E que qualquer pessoa pode ser o que quiser ser. Inclusive, uma Garota (ou Garoto) Exemplar.

Acho completamente dispensável dizer que indico esse livro. Cabe a você decidir se consegue "suportar" o peso que essa história trás. Para mim, ele se tornou um ícone na minha estante. Adoro livros de suspense. E ele me lembrou (em uma escala absolutamente diferente) o livro Não Conte a Ninguém de Harlan Coben, com a diferença da manipulação da mente.

Já disseram por mim o quanto essa autora é genial. Mas eu vou mencionar mesmo assim: Gillian, você me deixou sem ar! Espero ansiosamente pela continuação que ela falou que poderia acontecer. Não que o final tenha ficado aberto, acho que ficou uma brechinha na porta, uma fenda. Algo que dá vontade de entrar para conhecer. Um chamamento. É, leitores e leitoras, Gillian faz isso com a nossa mente.

Vou assistir ao filme assim que possível e volto aqui para comentar com vocês. Espero que tenham gostado, e por favor, por favor, por favor, comentem se já tiverem lido esse mundo que é Garota Exemplar, eu estou com aquela ânsia de querer conversar até com as árvores sobre esse livro.

Com carinho - e com a mente manipulada (rsrs),

Natasha.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Meu Eu Lírico: Ausência de Você.

Caros(as), esta noite meu eu lírico falou além de mim e hoje vou postar minha primeira crônica lírica no Blog. Para se sentir inspirado e criar, precisamos de muito mais que apenas a nossa vivência, algo na vida do outro pode virar poesia em nossa fala. Dessa forma, espero que gostem, e espero que compreendam que:

A poesia é a música da alma, e, sobretudo, de almas grandes e sentimentais.
Voltaire


Ausência de Você

Sabe amor, lembro-me de todas as vezes que, de olhos inchados e semiabertos busquei você. De todas as vezes que acordei com uma mensagem de bom dia ou alguma safadeza sua, dizendo-me o quanto a noite fora longa fora do seu lado em minha cama.

Sabe amor, incontáveis as vezes que deixei meu lado sentimental aflorar e te buscar no meio da noite, enquanto meu coração percorria a trilha da saudade que seu toque deixou em mim.

Tantas vezes te desejei no calor do meu íntimo e faltaram-me palavras para descrevê-lo para ti. Tantas outras vezes seu desejo preencheu o vazio da sua presença e me fez sorrir com as bochechas avermelhadas um dia inteiro.

Ofegar. Te sentir. Te seduzir. Me deixar conduzir. Nosso verso é único em meio a toda a prosa que há no mundo. Mas te tenho tão distante que duvido que não duvidas da sobrevivência do nosso encanto. No entanto, sei e igualmente sabes, que não nos mantemos distantes por escolha. E por isso, busco diariamente algo para por a culpa. A culpa pela ausência da sua pele quente, que sempre me deu arrepios.

Para não mencionar o seu beijo, completando-se em meus lábios, envolvendo a minha língua e fazendo-me sentir um estado de constante euforia. Enquanto uma de suas mãos sempre percorria meu corpo fazendo-me submissa de todos os sentidos despertados, a outra prendia meu cabelo, mantendo-me imóvel, incapaz de libertar-me da sua sede.

Te quero tanto, que por diversas vezes só gostaria de poder dizer: vem, fica comigo. Vem como está, despido de incertezas, movido apenas pela saudade e pela paixão que o teu coração plantou no meu. Vem me inundar, me afundar, me ressurgir... Vem! Segue teu instinto, teu caminho, tua confusão. Deita do meu lado e me deixa te olhar sem contar os segundos, sem temer o fim, sem ter que me impor atitudes sociais aceitáveis... Vem! Vem ser como você é e me ter como eu sou. Vem sem amarras. Vem sem medo, vem por inteiro.

Contudo, não poderia deixar de mencionar, que apesar de todos os impasses esse romance virtual me faz querer-te mais vezes do que eu poderia contar. De certa forma, essa dança me conduz a mais uma noite distante do teu cheiro, quando meu corpo te espera perto, e sua mente me procura, eu sei, nos lugares mais encantadores. Criando palcos onde apenas eu e você iremos brilhar, para não dizer nos amar, com toda a ansiedade que os quilômetros nos fazem sentir.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Aniversário do Blog!

Amados(as) Leitores e Leitoras,

Estive pensando e repensando sobre o que gostaria de conversar com vocês no dia do aniversário do Blog... E em meio a tanta indecisão, resolvi compartilhar como surgiu minha vontade de ser blogueira, de compartilhar experiências literárias e etc... e é sobre isso que vamos falar. Talvez esse não seja bem uma postagem de aniversário, mas é que bateu aquela vontade de resgatar as origens e falar para vocês. Bora lá?

Bom, eu sempre gostei de escrever e ler, o primeiro mais que o segundo (hehe). Sempre escrevi crônicas e gostei de conversar sobre livros, de defender personagens, de tirá-los dos livros e inserir no dia a dia. Mas ha alguns anos, eu só tinha acesso aos livros da escola, já que a "cultura de presentear com livro" nunca chegou até mim, eu só tinha acesso aos clássicos. Mas, houve um dia em que eu olhei para uma parede branca no meu quarto e resolvi: vou montar minha biblioteca! 

Os anos se passaram e os dez se tornaram 30, os 30 subiram para 60 e hoje tenho um bom acervo. Apesar de não ter muitos gêneros diferentes, a maioria é romance, e a maioria dos romances são esses "modismos", mas não me arrependo. Se estão "na moda" algo de bom ha neles, e os que não estão é por que ainda não foram descobertos... Desses eu também tenho representantes nas prateleiras.

É difícil fazer uma lista com meus preferidos, até porque me obriguei a parar de comprar por que a fila está grande e não é elegante deixar tantas obras esperando. Portanto, dificilmente você encontrará no Blog uma lista com meus "livros preferidos". Eu jamais conseguiria definir o número 1.

E por conta das leituras, a quantidade de livros, certo conhecimento na área, comecei a comercializar alguns exemplares (não os meus, please!). E houve um certo dia, em que vendi quase 500,00 reais de livros. Como? Você deve perguntar... É até meio absurdo esse valor! Mas é verdade! Eu conhecia o que estava vendendo, quando não havia lido alguma obra, tinha a referência da adaptação para o cinema, ou lia alguma resenha... mas o mais importante: as pessoas escutavam o que eu dizia. As pessoas se apaixonavam pela obra só por eu mencionar um fragmento, ou fazer um breve resumo. Mas não por que EU falava, ou por que era EU quem fazia aquilo... O segredo estava nos meus batimentos cardíacos, na minha pele corada, no meu sorriso, no brilho que iluminava o meu olhar quando eu falava sobre um livro. Algumas obras se vendiam sem nenhum tipo de explicação... Eram aqueles livros de sucesso ou com autores nas listas dos Dez Mais. No entanto, aqueles livros que ninguém conhecia, nem havia ouvido falar, nem "estava na moda" eram o que as pessoas compravam desejando sentir o mesmo que eu sentira lendo aquela história. E era naquele instante que tudo ganhava cor. Eis o grande segredo: ame o que você faz, se seu coração não estiver ali, em vão trabalhará as suas mãos.

Dessa forma, falar sobre livros passou a fazer parte do meu universo. Passou a ser um sétimo sentido para mim (por que o sexto eu já tinha, né? kkkk). Deu mais brilho aos meus dias... E eu vou dizer uma coisa para vocês, quando algum leitor comenta que está receoso sobre uma leitura, ou não gostou de um personagem de um livro que eu indiquei ou que eu já li e aprovei, eu utilizo de todas as minhas ferramentas de escritora e leitora para convencê-lo a dar uma segunda chance à leitura. Não gosto muito de falar sem conhecer o conteúdo na íntegra, já é tão chato você fazer isso com o próximo, imagina fazer com um livro ou um autor sem nunca lhe dar a chance de lhe surpreender, de ganhar sua confiança...  

Então um belo dia eu disse: vou escrever sobre livros e vou escrever um livro. E deu no que deu... O restante da história vocês já conhecem. 

O Blog completou seu primeiro ano de existência, e eu estou imensamente feliz por isso. Por que crescemos bastante, mesmo sem ter parceria, mesmo/e apesar da falta de tempo, do corre corre... definitivamente não sou dessas blogueiras que dedicam-se de forma integral todos os dias ao Blog, mas eu tenho feito o que posso. E é muito bom saber, que mesmo tão pouco, já tem agradado.

Quero agradecer ao meu leitor número 1 e maior incentivador, também blogueiro, com quem posso dividir todas as conquistas na página: meu esposo. É sempre especial vê-lo participar ativamente dando seus cliques decisivos, debater algumas postagens, ouvir suas críticas e elogios. 

A todos os demais leitores e leitoras, que tem um espacinho especial no meu coração... Minhas amigas que "piram" quando leem algo que gostam, ou captam uma indicação e vão lá, compram o livro, se entregam... ou quando um leitor vai passando e resolver entrar "nessa humilde residência"... A todos: muito obrigada! Não tenho palavras para descrever como estou emocionada por ver isto dar certo e por poder contar com vocês.

Este post está saindo com dois dias de atraso por conta de problemas técnicos. Mas o que vale é a comemoração, e nós tivemos até bolo! Hehe... 

Parabéns para todos nós!!




Com Amor, 

Natasha.